Policial de plantão amamenta bebê abandonado e foto viraliza na web

A foto da agente Celeste Ayala amamentando um bebê que foi abandonado pela mãe viralizou na web. Ela trabalha no Comando de Patrulhas do município de Berisso, próximo à cidade de La Plata, na Argentina. A oficial estava de plantão no Hospital Infantil de La Plata, quando ouviu o choro incessante de um bebê e pediu para amamentá-lo.

Segundo o Ministério de Segurança da província, o bebê foi abandonado pela mãe e tinha sido internado no hospital infantil junto aos seus irmãos.

Uma colega sua fotografou a cena que viralizou nas redes sociais. Segundo a Agência Efe, a oficial foi promovida a sargento pelo chefe de polícia de Buenos Aires, Fabián Perroni, que reconheceu o ato como “um gesto de amor que deve ser agradecido”.

Mãe de duas meninas, de um e sete anos, Celeste disse que “não esperava a repercussão” já que sua atitude foi “totalmente espontânea”.

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Assessoria de imprensa da Assembleia Legislativa quer implantar ditadura em Goiás

A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) quer censurar/controlar imprensa de Goiás no Estado. A equipe de Comunicação do órgão adotou um procedimento bastante questionável para obrigar veículos a publicarem suas matérias, causando alerta máximo sobre a liberdade de imprensa e a independência dos meios de comunicação. A medida teria sido uma determinação do jornalista Tony Carlo, da Secretaria Técnica da Diretoria-Geral.

Por meio de um grupo de WhatsApp, no qual foram adicionados diversos jornalistas, assessores disparam conteúdos e mensagens que deixam clara a pretensão da Alego de impor uma obrigação aos veículos de comunicação de publicar seus comunicados e matérias.

Ao serem adicionados, os jornalistas, de cara, já se deparam com um texto que dá ordens expressas a serem seguidas. “Durante a semana vamos enviar matérias relevantes aqui no grupo”, ordena a descrição do grupo, que traz mais imposições. “Após o envio destas matérias, o grupo será aberto e vocês têm 2 horas para enviar o link de divulgação sobre a matéria que enviamos em determinado dia e horário”.

Curiosamente, as matérias não possuem data prévia para o compartilhamento das matérias, mas os membros receberão um aviso prévio. Ou seja, as pessoas têm que ficar em constante prontidão. Nesta terça-feira, 12, um dos membros do grupo, identificado com Matheus Rodz, cobrou o envio dos links. “Algumas pessoas não conseguiram postar tempo. Vou abrir o grupo até as 22h”, cobra.

Esta decisão da Alego não só é motivo de repúdio, como causa preocupações sobre a independência da imprensa, uma vez que a obrigação de publicar releases da Assembleia pode comprometer a capacidade dos veículos de comunicação de exercer um jornalismo independente e crítico.

Até o momento, a Alego não emitiu um comunicado oficial sobre essa iniciativa, deixando a imprensa e a sociedade em geral à espera de esclarecimentos e respostas sobre a natureza e as implicações dessa medida, como suscita questões importantes sobre a liberdade de imprensa e a relação entre o poder legislativo e os meios de comunicação em Goiás.

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