Um caso de violência e abuso de poder chocou a cidade de Maracaçumé, no Maranhão, em dezembro de 2011, quando o policial militar Manoel Alves Farias matou Marcos Sousa Maciel com seis tiros. Este ato covarde resultou na condenação do acusado a 21 anos de prisão em regime inicial fechado por homicídio qualificado pelo Tribunal do Júri da Comarca.
O crime ocorreu em plena luz do dia, por volta das 17h, quando a vítima, desarmada e sem chances de defesa, foi brutalmente assassinada pelo policial. É importante ressaltar que a arma utilizada no homicídio era de uso restrito, agravando ainda mais a situação e evidenciando a gravidade do ato cometido por DE.
Após cometer o crime, Manoel Alves Farias tentou fugir, mas acabou se entregando às autoridades policiais na Delegacia de Polícia de Zé Doca. O Ministério Público sustentou a acusação de homicídio qualificado, baseando-se no fato de que a vítima teve sua defesa dificultada, tese que foi acolhida pelos jurados durante o julgamento.
A sessão do Tribunal do Júri que resultou na condenação do policial aconteceu no Fórum de Maracaçumé e foi presidida pelo juiz Bruno Chaves de Oliveira. O promotor de justiça Igor Adriano Trinta Marques representou o Ministério Público, enquanto a defesa do acusado foi conduzida pelo defensor público Gabriel Azevedo Junqueira, com o auxílio de um advogado particular.
A pena de 21 anos imposta a DE será cumprida em regime fechado no presídio localizado nas dependências do Comando-Geral da Polícia Militar do Maranhão, em São Luís. O mandado de prisão foi expedido imediatamente após o encerramento da sessão plenária, demonstrando a seriedade e celeridade do sistema judicial diante de casos de violência como o ocorrido em Maracaçumé.
 
				



