A Justiça do Maranhão condenou o policial militar aposentado Carlos Alberto dos Santos a mais 15 anos de prisão pelo assassinato do professor de educação física Gustavo Roberto da Silva Aranha. O crime ocorreu em 23 de setembro de 2022, na frente da residência da vítima, localizada no Centro de São Luís.
Durante o julgamento no 1º Tribunal do Júri de São Luís, foram ouvidas oito testemunhas, incluindo familiares da vítima e uma amiga que testemunhou o assassinato. O réu, Carlos Alberto dos Santos, negou sua participação no crime. Ele foi condenado por homicídio qualificado, pois utilizou meios que impossibilitaram a defesa da vítima, motivado por um suposto assédio que teria ocorrido envolvendo sua filha.
Segundo a denúncia do Ministério Público do Maranhão, o assassinato aconteceu quando Gustavo estava saindo de casa com uma amiga para irem à missa. O réu desceu de um carro estacionado em frente à residência da vítima e disparou contra ele, mesmo após Gustavo já estar caído no chão. Após os tiros, Carlos fugiu no veículo.
Na sentença, o juiz pontuou a reprovável conduta do acusado, considerando o crime como premeditado e executado com frieza. O réu cumprirá a pena em regime fechado na Penitenciária de Pedrinhas. Após o julgamento no Fórum Des. Sarney Costa, Carlos Alberto dos Santos foi levado de volta à penitenciária, onde já estava detido devido a outras condenações.
Gustavo Roberto da Silva Aranha, de 36 anos, era um professor de educação física muito respeitado e atuante no ramo esportivo em São Luís. Ele foi morto a tiros nas proximidades de sua residência, causando comoção na comunidade. O caso será investigado pela Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa para identificar a motivação e autoria do crime.
O trágico episódio chocou a população e despertou a atenção das autoridades para a violência urbana na região. As instituições da justiça buscam garantir a punição dos responsáveis por atos criminosos como este. A condenação de Carlos Alberto dos Santos reforça a importância de combater a impunidade e garantir a segurança dos cidadãos. A memória de Gustavo Aranha permanecerá viva na lembrança de seus alunos, familiares e amigos, que hoje clamam por justiça.