Policial é expulsa de corporação após enviar vídeo íntimo com outra mulher para colegas

Ivana Williams da polícia estadual do Mississippi nos Estados Unidos (EUA), foi demitida da corporação após filmar um encontro sexual com outra mulher e compartilhar o vídeo com colegas policiais.

Segundo o relatório da Corregedoria, a policial foi desligada dos seus serviços em fevereiro após acusações de ter enviado fotos e vídeos suas em que aparecia nua para vários policiais da corporação. Ivan também acessou sites pornográficos com o telefone celular que usava durante o serviço.

De acordo com a WLBT, a mulher que aparece no vídeo resolveu processar a ex-policial, já que não havia consentido a divulgação das imagens das duas fazendo sexo.

“Neste momento, não tenho ideia do número exato de pessoas que têm este vídeo”, escreveu a vítima anônima na denúncia. “Com base no que me disseram, grande parte da nossa comunidade policial tem o vídeo. Os chefes e policiais da MHP estão compartilhando isso”, completou.

Os sargentos Julius Hutson e Jeremy Lott também foram expulsos por terem solicitado fotos com nudez a Ivana, no que foram atendidos, violando o código de conduta da polícia.

Apesar da explosão, Hutson conseguiu um  contratado como vice-xerife da polícia do condado de Rankin. Ele alegou ter pedido e recebido fotos sensuais de Ivana quando estava fora de serviço. Ivana ainda não se recolocou. 

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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