O sargento Luiz Cesar da Cunha, da Polícia Militar, foi preso por suspeita de participar do atentado contra o bicheiro Vinicius Drumond, ocorrido na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. O policial se apresentou espontaneamente à polícia, acompanhado por um advogado, e estava com a prisão temporária decretada pela Justiça. Outro suspeito, o ex-PM Deivyd Bruno Nogueira Vieira, conhecido como Piloto, também foi preso no sábado anterior. A investigação ainda procura outras duas pessoas envolvidas no crime.
No dia do atentado, Vinicius Drumond dirigia um Porsche blindado quando foi alvo de tiros disparados por um Honda HR-V preto com seteiras nos vidros. Apesar das marcas de tiros no veículo, o bicheiro não sofreu ferimentos graves. A polícia identificou um segundo carro dando cobertura ao atentado e segue apurando a relação dos presos com Adilson Oliveira Coutinho Filho, conhecido como Adilsinho, figura central na contravenção.
A disputa na contravenção envolvendo Vinicius Drumond, Adilsinho e outros personagens do crime organizado tem sido marcada por desentendimentos e ações violentas. O assassinato de Manuel Agostinho Rodrigues Miranda, ex-braço direito do pai de Vinicius, seguido pelo homicídio do segurança do bicheiro, são casos que destacam a violência no ambiente do jogo do bicho e dos bingos.
A polícia tem como principal linha de investigação a participação de Vinicius nos crimes, o que teria desencadeado uma série de retaliações por parte de Adilsinho. A prisão dos suspeitos, incluindo o PM Luiz Cesar da Cunha, mostra a intensidade do conflito entre os grupos envolvidos na contravenção, colocando em risco a segurança na cidade. A PM, por sua vez, reitera seu compromisso em coibir excessos e punir com rigor agentes que cometam crimes.