Policial encontrado morto desconfiava que funcionários desviavam dinheiro de loja

Polícial penal encontrado morto desconfiava que funcionários desviavam dinheiro de sua loja

Policial encontrado morto desconfiava que funcionários desviavam dinheiro de loja

O policial penal José Francualdo Leite Nóbrega, de 35 anos, que foi encontrado morto em Cocalzinho de Goiás, desconfiava que funcionários de sua loja estavam desviando dinheiro. Ele estava desaparecido desde 28 de novembro do ano passado e seu carro, uma GM S10, foi encontrado carbonizado na zona rural do Paranoá, no Distrito Federal, no dia seguinte.

As investigações policiais apontam que o agente poderia ter sido executado no município goiano de Águas Lindas de Goiás, pelos funcionários que trabalhavam em uma loja de aluguel de equipamentos de obra da qual o policial penal era dono. 

O caso começou a ser investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), mas como o corpo foi encontrado em um município goiano, as investigações estão sendo realizadas em conjunto com a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO). 

Ao G1, o delegado responsável pela investigação em Goiás, Vinícius Máximo, informou que a vítima desconfiava que os funcionários estavam desviando dinheiro da loja. Com isso, José Francualdo começou a cobrar os funcionários a respeito dos valores desviados. 

Ainda de acordo com o delegado, o policial fazia um churrasco em sua chácara durante o fechamento de caixa da loja, e convidava alguns funcionários. Em uma dessas confraternizações, os funcionários entupiram uma mangueira que abastece a casa e, quando ele foi arrumar, foi morto a tiros. 

Até o momento, apenas dois dos três funcionários que estavam no churrasco foram presos. Segundo a polícia, estão foragidos o terceiro funcionário que estava no churrasco e mais dois outros que teriam ajudado após o crime. 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos