O policial penal José Francualdo Leite Nóbrega, de 35 anos, que foi encontrado morto em Cocalzinho de Goiás, desconfiava que funcionários de sua loja estavam desviando dinheiro. Ele estava desaparecido desde 28 de novembro do ano passado e seu carro, uma GM S10, foi encontrado carbonizado na zona rural do Paranoá, no Distrito Federal, no dia seguinte.
As investigações policiais apontam que o agente poderia ter sido executado no município goiano de Águas Lindas de Goiás, pelos funcionários que trabalhavam em uma loja de aluguel de equipamentos de obra da qual o policial penal era dono.
O caso começou a ser investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), mas como o corpo foi encontrado em um município goiano, as investigações estão sendo realizadas em conjunto com a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO).
Ao G1, o delegado responsável pela investigação em Goiás, Vinícius Máximo, informou que a vítima desconfiava que os funcionários estavam desviando dinheiro da loja. Com isso, José Francualdo começou a cobrar os funcionários a respeito dos valores desviados.
Ainda de acordo com o delegado, o policial fazia um churrasco em sua chácara durante o fechamento de caixa da loja, e convidava alguns funcionários. Em uma dessas confraternizações, os funcionários entupiram uma mangueira que abastece a casa e, quando ele foi arrumar, foi morto a tiros.
Até o momento, apenas dois dos três funcionários que estavam no churrasco foram presos. Segundo a polícia, estão foragidos o terceiro funcionário que estava no churrasco e mais dois outros que teriam ajudado após o crime.