Policial Fake é preso no Rio de Janeiro

Um homem que fingia ser polícial civil nas redes sociais, foi preso nesta quarta-feira (30) pela própria corporação que dizia trabalhar. Os agentes da 19° DP localizada na Barra da Tijuca, identificaram Thierry Martins de Carvalo no bairro do Barreto, em Niterói, Região metropolitana do Rio de Janeiro. O delegado da 19° DP ira abrir uma investigação por usurpação de função pública e para saber se o falso polícial usava esta identidade para cometer outros tipos de crime.

O delegado explicou para o UOL “Queremos compreender o que está por trás dessa atividade dele, se é só essa coisa de rede social ou se tem algo a mais, tipo interesses econômicos ou golpes e por aí vai. Ele estava na posse de um tipo de medicamento, que será periciado, e se der resultado como algo proibido ela irá responder”. Com Thierry, os policiais encontraram armas de airsoft, que são simulacros de armas de fogo, além de coletes e outros equipamentos operacionais que, segundo investigação, o suspeito utilizava para caracterizar as postagens. Ainda não foi confirmado se os uniformes eram verdadeiros ou réplicas.

Thierry usava suas redes sociais para se mostrar policial civil, o rapaz chegou a comemorar os supostos 9 anos que ele estaria trabalhando na Policia Civil, em publicação de foto com ele fez a seguinte legenda”Feliz 9 anos de carreira. 9 anos na maestria na corporação”. O investigado chegava a colocar a localização da Delegacia de Homicidios, para falar que estava no local.

Em depoimento ao delegado ele alegou que fingia ser policial pois tinha admiração pela carreira. Em declaração a Policia civil disse que as investigações iram prosseguir para descobrir a real motivação que possam ter levado Thierry a fazer isto, ja que existem denuncias conta o suspeito por ameaças feitas por ele se apresentando como agente público.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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