Policial militar de folga entre em confronto com assaltantes, em Goiânia

Três envolvidos em um roubo a estabelecimento comercial no Setor Jardim Helvécia entraram em confronto armado com um policial de folga. Durante o confronto um dos assaltantes morreu no local e dois conseguiram fugir. Equipes da Rotam fizeram diligências nos possíveis esconderijos dos criminosos que fugiram, em um desses locais foi abordado Daniel Nascimento Cardoso Filho,com várias passagens pela polícia, ele usava um boné idêntico ao que aparecia nas filmagens das câmeras de segurança da loja. Em depoimento o criminoso admitiu a prática do crime e apontou o local onde havia escondido um revólver calibre .32 que que foi usado.
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Questionado a respeito do terceiro envolvido, apontou seu comparsa vulgo “Neguim” e ainda informou o local ele estaria. Foi feito o deslocamento ao Setor Jardim Tiradentes em Aparecida de Goiânia e lá foi abordado Bruno Alexandre de Souza, também com várias passagens, segundo ele apenas dirigia o veículo durante o crime. Diante dos fatos os autores e a arma de fogo foram encaminhados à Central de Flagrantes de Aparecida de Goiânia.

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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