Policial militar desaparece após cair no Lago Corumbá, em Caldas Novas

Policial militar desaparece após cair no Lago Corumbá, em Caldas Novas

O Corpo de Bombeiros de Goiás (CBMGO), com auxílio da Polícia Militar Ambiental, está realizando buscas por um militar que caiu no Lago Corumbá, em Caldas Novas. A vítima Thiago Rodrigues, de 34 anos, estava sem coletes e com condições de nadar.

Os bombeiros iniciaram as buscas na noite do último sábado, 2, após uma ligação informado sobre a queda do militar de uma embarcação. Testemunhas contaram para a corporação que, após uma forte ventania no local, o homem caiu no lago e não foi mais visto.

Os agentes continuaram as buscas durante a madrugada com todos os recursos disponíveis, dando pausa as 2h30. No início da manhã do domingo, 3, o Corpo de Bombeiros instalou um Posto de Comando no Clube Naútico Praia Clube para continuar nas investigações.

As buscas continuaram durante todo o dia, com dez mergulhadores e buscas de superfície por cerca de 20 km de margens ao lago. Oito agentes da Polícia Militar Ambiental foram acionados para auxiliar nas buscas, usando embarcações para realizar varredura em ambos os lados do lago.

A corporação realizou, ainda, uma busca terrestre por viaturas nas proximidades, em especial nos guarda-barcos e chácaras.

Os bombeiros continuam as buscas na manhã desta segunda-feira, 4. São utilizadas seis viaturas e seis embarcações com militares da CBMGO, e outras 6 viaturas e 2 embarcações como militares da PMGO.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp