Um policial militar do Paraná, lotado no 30º Batalhão da Polícia Militar de Londrina, foi preso sob suspeita de assaltar uma pessoa após marcar um encontro com ela para comprar um par de tênis. O policial em questão, identificado como Márcio Robles e membro da corporação há pelo menos nove anos, foi detido sob a acusação de roubo agravado. Sua defesa alega que a prisão é ilegal e contesta as acusações feitas contra ele.
Após a prisão, Márcio Robles foi liberado e passou a usar uma tornozeleira eletrônica como medida cautelar. Ele foi orientado a manter uma distância mínima de 200 metros da vítima e de seus familiares, além de ter restrições de circulação no período noturno e em dias de folga. O policial também foi suspenso parcialmente de suas funções e deverá cumprir serviço interno na corporação.
A ação criminosa cometida por Márcio Robles veio à tona depois que a vítima denunciou o assalto à Polícia Militar. Segundo relatos, o policial mostrou uma arma à vítima e levou consigo outros itens, como perfumes e cosméticos, pertencentes à pessoa assaltada. Todos os artigos roubados foram posteriormente encontrados no veículo utilizado por Robles, que foi detido na noite de terça-feira (18).
De acordo com informações obtidas pela RPC, afiliada da TV Globo no Paraná, o PM Márcio Robles fazia parte do 30º Batalhão da Polícia Militar de Londrina. A investigação policial aponta que o policial teria se aproveitado da situação para se apropriar dos pertences da vítima, alegando que se tratavam de produtos roubados. A vítima identificou o policial ao avistar um colete com a insígnia da corporação dentro do veículo utilizado na ação criminosa.
Robles, durante depoimento à polícia, negou as acusações feitas pela vítima e afirmou que foi seu colega de equipe que iniciou a negociação dos produtos roubados. Contudo, a versão apresentada pelo policial será investigada pela corregedoria da Polícia Militar para averiguar sua veracidade. Caso a versão da vítima se confirme, Robles poderá enfrentar um processo disciplinar e até mesmo a exclusão da corporação.
A defesa de Márcio Robles se manifestou quanto à prisão do policial, alegando que ela é arbitrária e destaca que, ao analisar as provas, a inocência do cliente ficará evidente. Com pedidos de diligências ao juiz, a equipe de defesa espera que a situação seja esclarecida rapidamente para que seu cliente seja inocentado e a verdade dos fatos seja restabelecida. É fundamental aguardar o desenrolar das investigações para obter uma conclusão justa sobre o caso.




