Policial militar e esposa encontrados mortos com tiros na cabeça, em Porangatu

Policial militar e esposa encontrados mortos com um tiro na cabeça, em Porangatu

O policial militar José de Oliveira Filho e a esposa dele, Belina Cavalcante Pereira, foram encontrados mortos dentro da casa em que moravam em Porangatu, região Norte de Goiás. O caso ocorreu neste domingo, 2.

Os corpos foram localizados por policiais militares, que trabalhavam com o soldado, após ele não comparecer para trabalhar nas eleições. José estava escalado para o patrulhamento.

Ao chegarem na casa do policial, os militares pularam o muro ao avistar o casal morto próximo ao banheiro. De acordo com a Polícia Militar (PM), o soldado e a esposa foram localizados, cada um, com um tiro na cabeça.

Para a PM, os vizinhos do casal contaram ter ouvido tiros de madrugada. A Polícia Civil (PC) também ouviu os moradores da região e parentes das vítimas. Além disso, uma perícia foi realizada no local. Apenas após o laudo, o delegado Danilo Wendell deve seguir com as investigações.

Homem é encontrado morto em motel, em Quirinópolis

Ainda neste final de semana um homem, de 37 anos, foi encontrado morto em um motel. O caso ocorreu no sábado, 1º, no Jardim Primavera, em Quirinópolis, região Sudoeste de Goiás. A princípio, a causa do óbito seria um infarto. No entanto, a vítima não tinha nenhum documento pessoal, portanto, a identificação ficou a cargo da Polícia Técnica Científica.

De acordo com a Polícia Militar (PM), a dona do motel acionou os militares após um funcionário dela, que havia ido em um dos quartos para fazer a limpeza, se deparar com o corpo da vítima já sem vida.

No local, os policiais contataram que o homem já havia morrido há algumas horas e estava entrando em estado de decomposição. Diante dos fatos, a Polícia Técnica Científica e o Instituto Médico Legal (IML) para a remoção do corpo.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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