Policial Militar e esposa são investigados por agressão a mulher e criança em SP

Policial Militar e esposa são investigados por agressão a mulher e criança em SP

A Polícia Civil de Jaguariúna (SP) está investigando o policial militar Silas José da Silva e sua esposa, Renata da Silva Basílio, após um vídeo mostrar o casal agredindo uma mulher e seu filho de 5 anos. O incidente ocorreu no dia 15 de agosto em um parquinho no bairro Cruzeiro, onde a vítima, uma auxiliar de limpeza de 35 anos, estava com seu filho. As agressões, que incluíram enforcamento, tapas e chutes, foram registradas por uma testemunha e por câmeras de segurança.

Segundo o boletim de ocorrência, Renata Basílio abordou a mulher sem aviso e iniciou a agressão, enquanto o policial segurava a criança. O motivo seria uma dívida que a vítima contraiu ao comprar roupas e alimentos na loja de Renata, mas atrasou o pagamento. O casal teria então aumentado o valor da dívida, alegando que a vítima havia realizado “Pix falsos”.

Durante a agressão, Renata exigiu que a mulher transferisse o dinheiro que tinha em sua conta, totalizando R$ 167, antes de liberar a vítima. Enquanto isso, o policial teria ordenado que o menino de 5 anos corresse pela rua, deixando-o assustado e sozinho até ser encontrado pela mãe. O filho, que é autista, ficou traumatizado e parou de frequentar a escola após o incidente.

O casal está sendo investigado por lesão corporal, extorsão, injúria e possível crime de usura, que envolve a cobrança de taxas abusivas. Além disso, eles também são suspeitos de outro episódio de violência ocorrido em junho, onde o policial foi flagrado agredindo um vendedor em um posto de combustíveis.

Renata admitiu ter agredido a mulher, mas afirmou que a vítima estava roubando sua loja, o que ela pretende provar com evidências. O policial militar, que está afastado do serviço há 120 dias para acompanhar a esposa em tratamentos psicológicos, não comentou o caso.

O Ministério Público também está investigando o incidente, e a apuração segue em segredo de justiça. A violência e as circunstâncias chocaram a comunidade local e geraram grande repercussão nas redes sociais, com muitos pedindo justiça para a vítima e seu filho.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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