Policial militar é estuprado por travesti em Minas Gerais

Segundo informações do portal breaking, o soldado da Polícia Militar de Minas Gerais, David Lincoln , foi estuprado no último dia 21 por uma travesti conhecida como Thais, após contratar os serviços da mesma, na avenida Afonso Pena, local de ponto de prostituição de travestis, em Belo Horizonte.

Segundo consta no boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada por pessoas que passavam pela avenida Afonso Pena, cruzamento com avenida Getúlio Vargas, comunicando que havia um homem com a ânus sangrando e correndo pela rua gritando. O PM informou aos policiais que teria contratado o serviço da travesti e que pagaria R$ 30.

Os dois foram para o loteamento e Lincoln encostou seu veiculo, quando, segundo ele, a travesti começou acariciar seu ânus, levando ele a dar uma mordida no pênis da travesti.

Após isso a travesti Thaís o imobilizou usando técnicas de hapkido e amarrou em uma árvore próxima, abusando do policial. O PM foi violentado por aproximadamente 3 horas consecutivas.

Equipe do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionada e Lincoln foi encaminhado ao Hospital. O caso foi registrado como estupro, e a travesti encaminhada ao presídio.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp