Policial militar é preso suspeito de feminicídio de mulher grávida com histórico de violência

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Mulher assassinada com tiro na cabeça residia na casa da mãe com o policial militar por cerca de dois meses antes do crime. A irmã da vítima, Dayane Araújo, afirmou que o relacionamento de Shayene Araújo com o PM Renato Guimarães era conturbado, marcado por episódios de violência e agressões. O sargento da Polícia Militar foi preso sob a suspeita de feminicídio, de acordo com informações da Polícia Civil.

Dayane Araújo revelou que o casal estava junto há aproximadamente três anos e tinham um filho de 10 meses. Eles residiam com a mãe de Shayene em Itaboraí, mas Renato convenceu a vítima a se mudar para outra residência, afastando-a da família. Tensões e conflitos frequentes eram presenciados pelos familiares, que relataram casos de agressão.

A irmã da vítima declarou: “Ele fez minha irmã sair de casa porque sempre que brigávamos, eu tomava a frente. Ele a tirou de casa para matá-la”. Shayene também deixou um filho de nove anos, fruto de um relacionamento anterior. Dayane relatou que a criança estava presente no momento do crime.

Dayane Araújo expôs que ao analisar imagens de câmeras de segurança anteriores, constatou que a irmã grávida era agredida pelo policial e ameaçada com um revólver. A Polícia Militar informou que Renato Cesar Guimarães Pina foi transferido para a Unidade Prisional da Polícia Militar no Rio de Janeiro e que um Inquérito Policial Militar será aberto em decorrência do caso.

A corporação ressaltou o repúdio ao ato do sargento e enfatizou que o combate à violência contra a mulher é uma prioridade da Polícia Militar. O programa Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida é uma iniciativa da corporação que tem como objetivo atender mulheres em situação de violência. A Polícia Militar afirmou que a exclusão do sargento da instituição poderá ser uma das consequências do caso.

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