Policial militar fica preso em elevador na Cidade Administrativa: problemas recorrentes preocupam segurança dos usuários

Policial militar fica preso em elevador na Cidade Administrativa

Na manhã desta sexta-feira (3), um policial militar ficou preso em um dos elevadores da Cidade Administrativa, no bairro Serra Verde, Região de Venda Nova, em Belo Horizonte. O PM estava saindo do serviço quando o equipamento parou, deixando-o preso por mais de uma hora. Segundo relatos de funcionários da sede do governo de Minas Gerais, o próprio policial não se feriu, está bem e foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros e pela empresa responsável pela manutenção dos elevadores. O elevador em questão está interditado para manutenção.

Historicamente, os elevadores da Cidade Administrativa têm apresentado problemas recorrentes. Em novembro de 2024, no primeiro dia de funcionamento após meses de manutenção, um dos elevadores travou, deixando usuários presos por cerca de 10 minutos. No ano anterior, em novembro de 2023, um servidor público faleceu após passar mal ao subir diversos lances de escada do Prédio Minas, que estava com os elevadores danificados. Após cinco meses de interdição em 2024, os elevadores da Cidade Administrativa voltaram a funcionar em outubro do mesmo ano, após perícias apontarem falhas de segurança nos equipamentos.

O Diário do Estado entrou em contato com o governo de Minas Gerais para mais informações sobre o incidente envolvendo o policial militar e aguarda retorno. Os episódios de mau funcionamento dos elevadores na Cidade Administrativa têm causado transtornos recorrentes aos servidores e visitantes do local, levantando preocupações quanto à segurança e manutenção dos equipamentos. A interdição para manutenção pode gerar impactos significativos na rotina do ambiente de trabalho, requerendo soluções eficazes e rápidas para garantir a operação adequada dos elevadores no complexo administrativo.

Diante dos incidentes envolvendo os elevadores da Cidade Administrativa, é fundamental que medidas preventivas e corretivas sejam implementadas para assegurar a segurança e o bom funcionamento dos equipamentos. A manutenção periódica e a realização de vistorias técnicas são essenciais para identificar e solucionar possíveis problemas antes que ocorram acidentes ou situações de risco. A transparência por parte das autoridades em relação aos procedimentos adotados para a manutenção dos elevadores é fundamental para tranquilizar os usuários e garantir a eficiência dos serviços prestados no local. A segurança e o bem-estar das pessoas devem ser prioridades na gestão e operação dos elevadores da Cidade Administrativa.

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Morte por agrotóxico em churrasco de empresa: conclusão do inquérito em MG

Morte de funcionário após churrasco de empresa em MG foi causada por agrotóxico; cinco ficaram internados

Análises de alimentos e bebidas consumidos mostraram a presença de terbufós, organofosforado utilizado como pesticida; conclusão do inquérito ocorreu nesta sexta-feira (10) e caso foi registrado em janeiro de 2024 em Patrocínio.

Funcionários participavam de churrasco de empresa em Patrocínio — Foto: Redes sociais

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu que Wagner Orlandelli Martin, de 37 anos, morreu de intoxicação alimentar provocada por uma substância utilizada como pesticida. O caso foi registrado em janeiro de 2024, em Patrocínio, durante um churrasco de confraternização da empresa 4 Folhas. Outras cinco pessoas chegaram a ficar hospitalizadas com sintomas graves.

A conclusão do inquérito ocorreu nesta sexta-feira (10). Segundo a polícia, foi identificada nas vítimas a presença da substância química terbufós, que é um organofosforado utilizado como pesticida.

Após o ocorrido, a perícia da Polícia Civil coletou amostras de bebidas e alimentos consumidos na confraternização, além de materiais biológicos das vítimas, que foram enviados para análise em Belo Horizonte.

Exames adicionais confirmaram o mesmo composto químico no sangue de outras vítimas. No entanto, as análises dos alimentos coletados não detectaram a presença de substâncias químicas tóxicas.

Ainda de acordo com a polícia, durante o inquérito, todas as pessoas que estavam na confraternização foram ouvidas e nenhum suspeito foi apontado.

Os autos foram encaminhados à Justiça e aguardam análise do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

Em janeiro de 2024, um laudo feito pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), e divulgado pela Prefeitura de Patrocínio, já apontava que os funcionários haviam sido intoxicados por agrotóxicos organofosforados.

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