Policial militar Henrique Velozo é inocentado em júri popular, onde foi acatada a tese de legítima defesa. O incidente que resultou na morte do campeão de jiu-jítsu Leandro Lo ocorreu em agosto de 2022. No entanto, a família do lutador e o Ministério Público pretendem recorrer da decisão.
O julgamento do Policial Militar, acusado de assassinar Leandro Lo, teve início na última sexta-feira. Após três dias de julgamento, o PM foi absolvido em São Paulo pelo assassinato do renomado lutador, de 33 anos. O crime ocorreu dentro do Clube Sírio, na Zona Sul de São Paulo. Leandro Lo foi baleado na cabeça durante um show e infelizmente veio a falecer.
Henrique Velozo foi oficialmente solto do presídio militar Romão Gomes. A Polícia Militar confirmou a informação e destacou que o PM foi absolvido pelo júri, que entendeu que ele agiu em legítima defesa. O julgamento aconteceu no plenário 6 do Fórum Criminal da Barra Funda, Zona Oeste, e contou com a defesa do policial.
Após a decisão do júri, Fátima Lo, mãe de Leandro Lo, afirmou que irá recorrer à decisão por não considerá-la justa. O promotor responsável pelo caso também classificou o julgamento como complicado e com possíveis nulidades. A expectativa é de que a decisão seja anulada futuramente para que o caso seja analisado de maneira mais aprofundada.
O caso envolvendo o policial militar e o assassinato de Leandro Lo teve várias etapas, desde a denúncia por homicídio triplamente qualificado até a realização da primeira audiência de instrução. Durante o julgamento, testemunhas de acusação e defesa foram ouvidas, e a Promotoria esperava uma condenação do acusado a pelo menos 20 anos de prisão devido às qualificadoras do crime.
Os jurados decidiram pela absolvição do policial militar Henrique Velozo. A juíza responsável pela sentença acatou a decisão da maioria dos jurados. Enquanto isso, a família de Leandro Lo e o Ministério Público pretendem continuar lutando por justiça no caso. O desfecho do julgamento tem gerado repercussão por todo o país e levantado debates sobre legítima defesa e responsabilidade penal.




