Policial militar morre em acidente trágico na Estrada da Água Grande no Rio de Janeiro

Um policial militar faleceu em um trágico acidente de trânsito envolvendo dois carros e uma moto na Estrada da Água Grande, em Vista Alegre, região Norte do Rio de Janeiro, na última segunda-feira (23). Marcel Magno, que servia no 9º BPM (Rocha Miranda), foi vítima do acidente, deixando familiares e colegas de trabalho consternados com a sua partida.

De acordo com relatos da esposa do PM, ele estava a caminho do batalhão para buscar o vale de Natal quando o acidente ocorreu. O motorista do veículo envolvido na colisão informou que um motoqueiro teria realizado uma manobra perigosa no meio da pista, obrigando-o a frear bruscamente para evitar atingi-lo. Nesse momento, Marcel colidiu com a traseira do veículo, vindo a falecer no local.

Familiares da vítima alegam que a causa do óbito foi um profundo corte causado por uma peça do airbag em seu pescoço. O dispositivo de segurança teria sido ativado no momento do impacto da batida, agravando os ferimentos de Marcel. O motoqueiro envolvido no acidente foi ouvido pelas autoridades e autuado por dirigir sem habilitação, sendo posteriormente liberado.

A Polícia Civil está investigando as circunstâncias que levaram à morte do PM, enquanto familiares se preparam para liberar o corpo no Instituto Médico Legal para o sepultamento. O 9º BPM lamentou a perda do agente e expressou solidariedade com os parentes enlutados. A comunidade e os colegas de trabalho estão consternados com a tragédia que vitimou Marcel Magno.

A segurança no trânsito e a importância do cumprimento das normas de trânsito são ressaltadas diante de eventos como esse, que resultam em perdas irreparáveis. A bandalha de motoqueiros e a imprudência no tráfego são questões que precisam ser abordadas para evitar novas tragédias como a que vitimou o policial na Estrada da Água Grande. A morte de Marcel deixa um vazio na família, na corporação e na sociedade, destacando a fragilidade da vida e a necessidade de conscientização de todos os envolvidos no trânsito.

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Policiais da PRF abrem fogo em carro de jovem no Rio: depoimento revela equívoco fatal

Em depoimento, policiais da PRF reconhecem que atiraram em carro de jovem no Rio

Juliana Leite Rangel estava indo passar o Natal na casa de parentes em Itaipu,
em Niterói, quando o veículo foi alvo de disparos em Caxias, na Baixada
Fluminense. Ela está em estado gravíssimo.

Por volta de 26 anos, Juliana Leite Rangel foi baleada na BR-040. Os agentes da PRF que abriram fogo contra o carro da jovem reconheceram em depoimento que dispararam contra o veículo do pai dela, de acordo com Vitor Almada, superintendente da PRF no Rio de Janeiro.

A equipe que fez os disparos era composta por dois homens e uma mulher. Eles são policiais rodoviários federais que geralmente trabalham em cargos administrativos mas estavam fazendo patrulhamento de natal.

Os policiais estavam armados com dois fuzis e uma pistola automática, cujas armas foram recolhidas para perícia posterior. Segundo Almada, os policiais alegaram ter ouvido disparos ao se aproximarem do veículo e supuseram que vinham dele, mas depois perceberam o grave erro cometido.

O superintendente Leandro Almada mencionou que está investigando um incidente semelhante que ocorreu na mesma estrada, alguns quilômetros antes, com outra equipe da PRF. De acordo com relatos recebidos, uma equipe estava auxiliando um veículo quebrado no acostamento quando foi alvo de tiros. Apesar do ataque, nenhum dos policiais ficou ferido.

Afirmando que a abordagem foi inadequada, Almada disse que uma investigação rigorosa está em andamento para apurar o caso. Ele pediu desculpas à família da vítima e assegurou total cooperação com a investigação da Polícia Federal.

Juliana Rangel estava com a família a caminho da ceia de Natal quando o veículo em que todos estavam foi atingido por disparos em Duque de Caxias. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, narrou o ocorrido e expressou seu espanto com a situação. Tanto Juliana quanto Alexandre foram baleados e levados para o hospital.

A PRF emitiu uma nota lamentando o episódio e informou que os policiais envolvidos foram afastados preventivamente de suas atividades operacionais. A Polícia Federal também instaurou um inquérito para apurar os fatos. Toda a assistência está sendo prestada à família da vítima para acompanhar a investigação.

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