Policial militar morto em Brás de Pina: Violência no Rio choca população

A morte do policial militar Marco Antonio Matheus Maia, de 37 anos, na comunidade do Quitungo, em Brás de Pina, na Zona Norte do Rio de Janeiro, chocou a população. O agente, que estava de folga, foi alvejado por criminosos enquanto transitava pela região. A Polícia Militar informou que o caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital, em busca de identificar e capturar os responsáveis pelo crime.

Com 13 anos de serviço na corporação, o policial foi encontrado morto no interior de seu veículo, após ser atacado pelos bandidos. O Globocop, da TV Globo, registrou o momento em que os criminosos abandonaram o carro com o corpo do agente, que desceu desgovernado por uma ladeira, colidindo em muros de residências próximas. O resgate foi realizado pelos bombeiros, para a remoção do corpo e início das investigações sobre o caso.

A situação na comunidade do Quitungo, em Brás de Pina, se agravou ainda mais com barricadas em chamas bloqueando ruas e ações de violência generalizada. Pela manhã, dois ônibus foram incendiados após serem sequestrados na região. Os coletivos foram levados para próximo a uma praça e queimados, causando transtornos para os moradores e passageiros de transporte público na área.

A tensão e a violência na Zona Norte do Rio têm sido constantes, com registros de crimes, confrontos e ações criminosas em diversas comunidades. A presença cada vez mais intensa de grupos armados e a falta de segurança pública adequada têm gerado um clima de instabilidade e medo entre os moradores e as autoridades locais.

A população aguarda respostas das autoridades sobre medidas efetivas para combater a criminalidade e garantir a segurança das comunidades afetadas. Ações integradas entre as forças de segurança, investigação de inteligência e apoio comunitário são fundamentais para conter a violência e trazer tranquilidade para a região.

Diante do cenário de insegurança e violência, é urgente que sejam promovidas políticas públicas de segurança eficientes e ações preventivas para proteger a população e combater o crime organizado nas áreas mais vulneráveis da cidade. A morte do policial militar é mais um triste episódio que evidencia a necessidade de medidas concretas e imediatas para garantir a paz e a ordem urbana no Rio de Janeiro.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Mulher morre durante implantação de balão gástrico em clínica de São Gonçalo: polícia investiga

Mulher morre durante procedimento em clínica de São Gonçalo

A auxiliar administrativa Amanda da Silva Barros, de 30 anos, morreu na mesa de cirurgia quando se submetia à implantação de um balão gástrico.

A polícia vai investigar a morte de uma mulher, nesta quinta-feira (9), durante um procedimento em uma clínica particular em São Gonçalo, na Região Metropolitana do RJ.

A auxiliar administrativa Amanda da Silva Barros, de 30 anos, morreu na mesa de cirurgia quando se submetia à implantação de um balão gástrico.

Não deu tempo de a mulher ser socorrida para um hospital. Segundo a 72ª DP (São Gonçalo), a morte foi constatada pelo Samu. Ela deixa marido e 3 filhas.

“Ouvimos a médica, o anestesista e toda a equipe, além do viúvo. Teve perícia no local, e faremos perícia na vítima”, informou o delegado Fabio Luiz da Silva Souza.

“Aparentemente, a clínica e a médica estavam regulares, mas isso tudo vai ser verificado com os órgãos competentes”, disse o titular da 72ª DP.

Agora, a distrital vai apurar se o estabelecimento tinha condições de fazer o procedimento e se a médica tinha aptidão para a implantação do balão gástrico.

O corpo de Amanda foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML) de Tribobó, em São Gonçalo. Ainda não há informações sobre o velório e o enterro.

No site da clínica, o procedimento de balão intragástrico está descrito como um “procedimento minimamente invasivo”:

“É um balão de silicone inserido via endoscopia. É considerado um procedimento minimamente invasivo, sem cirurgia. O balão preenche uma parte do estômago, auxiliando no controle nutricional, aumentando e prolongando a saciedade”.

O procedimento é indicado na página para “pacientes com sobrepeso que não querem se submeter a um procedimento cirúrgico, como a bariátrica”.

“O procedimento é realizado por via endoscópica por um médico endoscopista. A sedação ou anestesia deve ser sempre realizada pelo médico anestesista. Após a introdução, o balão é insuflado com 500 a 700ml de soro fisiológico e azul de metileno. É seguro, ambulatorial, de fácil colocação e retirada. Não necessita de internação”, descreve. Destaca ainda ser indicado para “pacientes que apresentam indicação de cirurgia bariátrica, mas que precisam diminuir o risco da anestesia e cirurgia”.

O DE procurou a Prefeitura de São Gonçalo para saber se a clínica tem alvará para funcionar. No entanto, até a publicação da reportagem a prefeitura não havia respondido.

A reportagem tenta contato com os responsáveis.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp