Policial preso por roubar casa de idosos em Mossoró tem prisão preventiva decretada: Entenda o caso e a defesa do agente

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Policial preso por roubar casa de idosos em Mossoró tem prisão preventiva decretada

Diogo Ádamo Monteiro de Lucena, de 35 anos, foi autuado por roubo majorado com restrição de liberdade das vítimas.

Vídeo mostra momento em que três homens invadem casa de idosos em Mossoró

O policial militar do Ceará Diogo Ádamo Monteiro de Lucena, de 35 anos, preso por suspeita de envolvimento em um roubo na residência de idosos em Mossoró, no Rio Grande do Norte, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça nesta quarta-feira (21), durante a audiência de custódia. A defesa do policial alega que a prisão é “sem fundamento” (leia abaixo mais sobre a defesa do agente).

Durante o crime, diversos itens foram roubados das vítimas, incluindo dinheiro em espécie, joias e caixas de whisky. A ação foi gravada por câmeras de segurança.

Em nota, a Polícia Civil do Rio Grande do Norte informou que o agente foi autuado em flagrante por roubo com uso de arma de fogo, concurso de pessoas e restrição da liberdade das vítimas.

Já a Controladoria Geral de Disciplina do Ceará (CGD) informou que instaurou procedimento disciplinar para apurar ocorrência na seara administrativa, estando este em trâmite.

Diogo Ádamo foi encaminhado ao presídio militar do Ceará, onde ficará à disposição da Justiça.

O crime ocorreu na madrugada de terça-feira (20), por volta das 3h, quando três homens encapuzados e armados invadiram a casa do casal de idosos no Bairro Alto do Sumaré, em Mossoró. Durante a ação, os criminosos trancaram as vítimas em um closet, sob ameaça. As vítimas só conseguiram sair do cômodo por volta das 6h, quando a empregada doméstica chegou à residência.

Segundo a Polícia Civil do Rio Grande do Norte, com o auxílio de imagens de câmeras de segurança o agentes da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR) de Mossoró identificaram que o carro utilizado pelos criminosos pertencia ao policial.

A defesa de Diogo Ádamo, feita pelo advogado Antônio Douglas de Sousa Pereira, disse que a prisão do agente foi “ilegal e sem fundamento sólido”. “Ele foi detido aproximadamente nove horas após o suposto crime, sem ter sido reconhecido por vítimas, sem flagrante e sem portar qualquer item relacionado ao delito. A abordagem inicial da PM ocorreu antes do registro de boletim de ocorrência, e nada irregular foi encontrado”, disse a defesa.

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