Policial que quebrou nariz de homem em boate teve confronto armado: ‘Eu virei e ele me deu um murro’, diz vítima

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Policial que sacou arma em briga de boate em MG quebrou o nariz de outro homem minutos antes: ‘Eu virei e ele me deu um murro’, diz vítima

A vítima relatou que tentava acalmar a confusão quando foi agredida pelo policial militar Mayco Douglas da Silva, de 23 anos, dentro de uma boate em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O militar é o mesmo que foi flagrado sacando uma arma de fogo e agredindo outro homem do lado de fora do estabelecimento.

O episódio ocorreu no domingo (18), após uma discussão começar na fila do caixa da casa noturna. Segundo a vítima, identificada como homem de branco em um vídeo gravado por uma frequentadora da boate, Mayco Douglas teria solicitado passagem na fila, alegando que um amigo passava mal.

Ao puxar o homem de camiseta marrom que estava finalizando o pagamento, iniciou-se uma troca de ofensas entre os dois. A intervenção da vítima para acalmar a situação resultou em uma agressão por parte do militar, que atingiu a vítima com uma coronhada.

O vídeo capturado no interior da boate não mostrou o momento da agressão, porém o homem afirmou ter solicitado as imagens das câmeras de segurança do local, as quais a casa noturna se recusou a fornecer. O Diário do Estado tentou contato com o estabelecimento, sem obter retorno até o momento.

Após passar por cirurgia devido à agressão, a vítima registrou um boletim de ocorrência contra o policial militar e aguarda retorno do contato com Mayco Douglas Silva para esclarecimentos. A Polícia Militar confirmou que o policial estava fora de serviço e que as medidas cabíveis foram tomadas.

O enfrentamento continuou do lado de fora da boate, onde imagens mostram o policial militar discutindo com o homem de camiseta marrom, trocando provocações e chegando às vias de fato. Mayco Douglas sacou a arma de fogo e ordenou que o homem se deitasse no chão, desferindo uma coronhada em seguida.

A PM informou que, devido à natureza da ocorrência, foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e encaminhado ao Juizado Especial Criminal. Todas as medidas administrativas cabíveis estão sendo adotadas. O Diário do Estado buscou mais informações sobre o caso, mas a corporação informou que se pronunciará apenas por meio da nota já divulgada.

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