Polícial reformado preso por suspeita de abuso de adolescente em São Luís

Polícial reformado é preso suspeito de abusar de adolescente de 13 anos em São
Luís

De acordo com a DPCA, o suspeito teria chamado a vítima para o interior de sua
residência, que fica anexada a uma banca de temperos e verduras de sua
propriedade, onde a adolescente teria ido para comprar alguns itens.

Um homem de 69 anos foi preso em flagrante nessa quarta-feira (18), suspeito de
cometer o crime de estupro de vulnerável contra uma adolescente de 13 anos, no
bairro da Cidade Olímpica, em São Luís
https://DE.globo.com/ma/maranhao/cidade/sao-luis. Segundo informações da
Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), o suspeito é um militar
reformado.

De acordo com a DPCA, o suspeito teria chamado a vítima para o interior de sua
residência, que fica anexada a uma banca de temperos e verduras de sua
propriedade, onde a adolescente teria ido para comprar alguns itens.

Com base nas investigações iniciais, assim que a vítima entrou no imóvel, o
homem teria colocado a mão por baixo do vestido dela e começado a acariciar as
partes íntimas da menor.

Ainda segundo a DPCA, ao retornar para casa, a mãe da adolescente percebeu que
estava faltando um dos temperos que havia pedido para comprar. Ao questionar a
filha, a jovem apresentou nervosismo e começou a chorar. Assim que entendeu que
se tratava de um crime, a mãe acionou uma equipe da Polícia Militar, que esteve
no local e prendeu o suspeito.

Na delegacia, o homem negou os fatos, alegando que a vítima possui problemas
mentais. Após prestar esclarecimentos, ele foi encaminhado ao Comando Geral da
Polícia Militar do Maranhão (PMMA), onde deve permanecer custodiado.

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Condições de saneamento básico alarmantes para população indígena no Maranhão, aponta IBGE

Condições de saneamento básico para população Indígena no Maranhão são alarmantes, aponta IBGE

A pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela dados preocupantes sobre as condições de saneamento básico entre a população indígena no Maranhão.

Índios Guajajaras em ritual no Maranhão — Foto: Divulgação/Fundação Nacional dos Povos Indígenas

Uma nova pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela dados preocupantes sobre as condições de saneamento básico entre a população indígena no Maranhão. Os recortes da pesquisa foram feitos separando as condições dos domicílios indígenas que vivem na zona urbana e rural. Apesar de 98,5% da população indígena do Maranhão estar radicada na Amazônia Legal, as condições de saneamento básico permanecem precárias.

Segundo o IBGE, no Maranhão, 59% das residências não estão ligadas à rede de esgoto ou não possuem fossa séptica. Para os moradores indígenas, esse percentual sobe alarmantemente para 90,3%. Em comparação, a média de domicílios sem estrutura de saneamento básico no Brasil é de 24,3%, independentemente da etnia. No entanto, quando se trata de moradias indígenas em áreas rurais, o cenário é ainda mais preocupante: 97% das áreas habitadas por indígenas não possuem forma adequada de esgotamento sanitário.

Um exemplo dessa realidade é a comunidade Guajajara, que vive no Parque Amazonas há 24 anos e é a única comunidade indígena em Imperatriz. Composta por 13 famílias, a comunidade não tem acesso a banheiros adequados. As condições de higiene são mínimas; os moradores construíram uma barraca onde todos tomam banho. O cacique Eduardo Guajajara relata que receberam três caixas d’água doadas, que são enchidas manualmente. Ele utiliza um carro de mão para buscar água na única torneira do terreno, recurso utilizado para tomar banho, preparar alimentos e lavar roupas.

De acordo com o censo do IBGE de 2022, o Maranhão possui 750 localidades indígenas e é o estado da região Nordeste com o maior quantitativo dessa população. Para cada cem indígenas no Brasil, cerca de oito residem no Maranhão, que concentra o quarto maior percentual entre os 26 estados e o Distrito Federal.

40% da população indígena no Maranhão não tem banheiro em casa

A situação é alarmante, revelando a urgente necessidade de investimentos e políticas públicas voltadas para melhorar as condições de saneamento básico para a população indígena no Maranhão. A falta de acesso a banheiros adequados e sistemas de esgoto impacta diretamente na saúde e qualidade de vida dessas comunidades, evidenciando a importância de medidas efetivas para garantir um ambiente mais saudável e digno para todos os cidadãos, independentemente de sua etnia. É fundamental promover a conscientização e mobilização social para que a situação seja revertida e as comunidades indígenas possam desfrutar de condições de vida mais adequadas e dignas.

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