PF e PM apreendem três helicópteros usados para tráfico internacional de drogas

Polícias Federal e Militar apreendem três helicópteros usados para tráfico internacional de drogas

A Polícia Federal, juntamente com a Polícia Militar, cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em Goiás e também nos estados do Paraná e Maranhão. Como resultado da ação conjunta, três aviões usados para tráfico internacional de drogas foram apreendidos.

A investigação

A ação é um desdobramento da investigação realizada no último dia 19 de agosto, quando a Polícia Federal apreendeu 77 quilos de cocaína e prendeu três pessoas em pistas de pouso clandestinas no município de Cocalinho, no Mato Grosso.

A Polícia investiga ainda se a organização criminosa que atuava em Cocalinho, no estado vizinho, tem relação com a organização que atuava em Anicuns, município localizado na região metropolitana de Goiânia, onde foi apreendido, na última quarta-feira, 30, um helicóptero utilizado para tráfico de drogas.

O delegado da Polícia Federal, Bruno Gama, disse em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira, 4, que até o momento foram dois aviões apreendidos, em Goiânia, e um na cidade de Londrina, no estado do Paraná.

De acordo com o delegado, a logística da organização criminosa consistia em buscar essa droga na Bolívia, parava em uma das três pistas clandestinas do Mato Grosso e vinha, por terra, para Goiás. Agora, as forças policiais envolvidas na operação pretendem desarticular a organização criminosa indo atrás dos bens adquiridos para prática do tráfico e também de lavagem de dinheiro.

“A partir do momento que ele adquire uma aeronave utilizada no tráfico e não registra no nome do real proprietário, oculta aeronave e os bens em nome de terceiros, para não poder identificar quem é o o réu proprietário da aeronave, está realizando o crime de lavagem de dinheiro. Ele está ocultando os bens adquiridos pra utilizar o na logística do tráfico em nome de terceiros”, esclarece Bruno Gama.

Apesar das apreensões de aeronaves usadas para o tráfico de drogas, o delegado afirma que organizações criminosas utilizam aeronaves pela facilidade e quantidade de carga, mas não são a única modalidade de transporte da carga. “Ela não encerra o tráfico modal de forma de transporte de droga, a logística dela continua também por terrestre ou por barcos”, explica.

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Luigi Mangione, suspeito de assassinar CEO, havia sido dado como desaparecido pela mãe semanas antes do crime

Luigi Mangione: Suspeito de Assassinato do CEO da UnitedHealthcare

Luigi Mangione, um homem de 26 anos, foi acusado pela polícia de estar ligado ao assassinato do diretor executivo da UnitedHealthcare, Bryan Thompson, que ocorreu na semana passada em Nova York. Mangione foi detido na segunda-feira após ser reconhecido em um McDonald’s na Pensilvânia.

A polícia anunciou que Mangione foi preso e acusado de posse de armas de fogo relacionadas ao assassinato de Thompson. No momento da detenção, ele estava com uma arma fantasma, criada a partir de uma impressora 3D, um silenciador e um carregador com seis munições.

Além disso, Mangione possuía várias identidades falsas, incluindo uma usada para fazer o check-in no hostel de Nova York onde o atirador de Thompson foi visto. Mangione, que nasceu e cresceu em Maryland, provém de uma família abastada e frequentou um liceu de elite em Baltimore, onde foi o melhor aluno.

Ele se formou em ciência da computação na Penn State University, com foco em inteligência artificial. Durante a detenção, Mangione mentiu sobre seu nome, dizendo aos agentes que ‘claramente não o devia ter feito’ quando questionado. Quando perguntado se havia visitado Nova York recentemente, ele ficou calado e começou a tremer.

Mangione foi acusado de homicídio e de quatro outros crimes, incluindo porte criminoso de arma de fogo e documento falsificado. Ele deve ser extraditado para Nova York para responder a essas acusações.

Antes do crime, a mãe de Mangione o havia dado como desaparecido semanas antes. Nas redes sociais, Mangione demonstrou interesse em manifestos de serial killers, como Ted Kaczynski, conhecido como ‘Unabomber’.

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