Policlínica da cidade de Goiás chega a 2,6 milhões de pessoas

O governador Ronaldo Caiado visitou, na cidade de Goiás, nesta terça-feira, 25, a Policlínica Brasil Bruno de Bastos Neto, no setor Fazenda Três Palmeiras. Defensor da regionalização da saúde, Caiado conversou com médicos e pacientes e conheceu o setor de exames e diagnósticos. “Isso aqui é um marco histórico, porque as pessoas não tinham acesso a exames de alta complexidade, como tomografia”, disse. A vistoria integra a programação da transferência simbólica da capital.

Quem apresentou o trabalho da unidade foi a diretora geral Zizana Camargo. Ela relatou que os investimentos na saúde do município, localizado a 140 quilômetros de Goiânia, estão surpreendendo a população. “Muitas vezes o paciente chega e pergunta se é SUS, pois a estrutura parece ser particular. Os elogios são diários”, comentou a gestora.

A policlínica oferece atendimento à população de 72 municípios da região, em um total de 2,6 milhões de pessoas. Apesar de ser a mais recente das seis unidades entregues pela atual gestão, oferece atendimentos em 20 especialidades, além de exames, psicologia, nutrição, fisioterapia e terapia ocupacional. Desde maio, o rol de serviços passa a oferecer ainda a dispensação de medicamentos de alto custo, antes disponibilizados apenas em Goiânia.

O governador destacou a contribuição da Policlínica para a medicina preventiva e ambulatorial: “As grandes e médias cirurgias são feitas nos nossos hospitais regionais. Aqui o paciente é diagnosticado precocemente e, com isso, é tratado na hora certa. E, sendo tratado na hora certa, ele ganha muito mais qualidade de vida e mais chances de cura”.

Agenda

A agenda do governador na cidade de Goiás nesta terça-feira começou às 7 horas, quando acompanhou a alvorada, com apresentação da banda marcial do Centro de Ensino em Período Integral (CEPI) Francisco Maria Dantas, de Goiânia. Caiado recebeu também homenagem da Grande Loja Maçônica do Estado. O Grão-Mestre da instituição, Sereníssimo Mário Martins de Oliveira Neto, foi o responsável pela entrega da honraria ao chefe do Executivo, como forma de reconhecimento pelo trabalho realizado ao longo de 43 anos de vida pública.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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