Policlínica de Quirinópolis oferece sessões de fisioterapia pelo SUS

O serviço de fisioterapia da Policlínica Estadual da Região Sudoeste, unidade do Governo de Goiás em Quirinópolis, tem recebido amplo reconhecimento da população, graças ao acompanhamento individualizado e de qualidade. Na ala, são atendidos aproximadamente 60 pacientes por semana, após encaminhamento médico.

Um dos contemplados é a moradora Eliane Pereira de Jesus Silva. “Eu comecei a fisioterapia há um ano e o progresso foi muito grande. No começo eu chegava aqui de cadeira de rodas e com muita dificuldade fazia os primeiros movimentos. Hoje caminho com ajuda de um andador e faço bicicleta ergométrica”, afirma.

Francisca Martins Ferreira também é frequentadora assídua da “academia”, como chama o espaço. “Hoje sou outra pessoa. Consigo andar bem e tenho outra qualidade de vida. Não me vejo sem fazer fisioterapia para poder viver bem e fazer muita coisa que eu não conseguia”.

De acordo com a fisioterapeuta da unidade, Luciele Martins de Andrade, são atendidos cinco pacientes por dia em turnos distintos, além dos pacientes da hemodiálise, que necessitam da terapia para evitar complicações motoras.

“Todos respondem de maneira muito positiva aos tratamentos e isso é motivo de alegria para toda a equipe assistencial e para os pacientes”, comenta. As sessões de fisioterapia são acompanhadas de modo individualizado, com dimensionamento de carga, intensidade e objetivo de cada pessoa.

O diretor técnico da Policlínica, Wilton Pereira dos Santos, ressalta o diferencial do serviço para a comunidade. “Além de agregar saúde e qualidade de vida para os pacientes atendidos, isso demonstra de maneira clara a preocupação com a humanização”, finaliza. A unidade é gerida pelo Instituto de Planejamento, Gestão e Serviços Especializados (Ipgse).

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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