Políticos britânicos retomam campanha eleitoral, após atentado no sábado

Os políticos britânicos retomam nesta segunda-feira (5) a campanha para as eleições gerais que acontecem na quinta-feira (8) no Reino Unido, após a campanha ter sido suspensa no domingo (4) por causa do atentado em Londres, em que morreram sete pessoas. As informações são da EFE.

A primeira-ministra britânica, a conservadora Theresa May, fará campanha na capital após presidir uma reunião do comitê de emergência Cobra, formado pelos principais membros do Governo e representantes policiais, para tratar das medidas de segurança após o ataque na London Bridge e no Borough Market.

Além de Londres, May fará campanha em Yorkshire, Norte da Inglaterra, e na Escócia, enquanto que o líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, da oposição, estará no Nordeste da Inglaterra, segundo informaram os partidos.

De acordo com a imprensa local, May ressaltará a importância de que o Reino Unido conte com uma liderança forte para defendê-lo da ameaça terrorista. A campanha da primeira-ministra também vai focar nas negociações sobre a saída britânica da União Europeia (UE), que começarão 11 dias após as eleições.

A expectativa é de que Corbyn, que avançou nas pesquisas de intenção de voto nas últimas semanas, volte a criticar o Governo pelos cortes no setor público e pelas desigualdades sociais que há no país.

May destacou que as eleições desta quinta-feira não serão adiadas por causa do atentado de Londres.

A primeira-ministra decidiu há algumas semanas antecipar as eleições gerais que aconteceriam em 2020. Segundo ela, o objetivo da medida é garantir que o futuro líder do país conte um mandato forte para negociar com firmeza a saída do Reino Unido da União Europeia.

Nas eleições de quinta-feira, cada distrito eleitoral do Reino Unido elege um membro do parlamento (equivalente ao deputado federal, no Brasil) para a Câmara dos Comuns (que equivale à Câmara dos Deputados). O partido que obtiver a maioria dos assentos tem o direito de formar o Governo, com o seu líder como primeiro-ministro.

Atentado

No sábado, um furgão atropelou vários pedestres na London Bridge. Do veículo saíram três homens com facas que atacaram indiscriminadamente várias pessoas no Borough Market, bem próximo à ponte. Até o momento sete pessoas morreram, além dos três terroristas. De acordo com os últimos dados, 48 pessoas ficaram feridas e estão internadas em hospitais londrinos, 21 das quais em estado crítico.

Na manhã desta segunda-feira, a Polícia Metropolitana de Londres começou a revistar duas casas nos bairros de Newham e Barking, ambos no leste da cidade, onde ontem os agentes também entraram em um apartamento e detiveram 13 pessoas ligadas ao ataque. Uma delas, um homem de 55 anos cuja identidade não foi divulgada, foi liberado sem acusações.

Fonte: Agência Brasil

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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