Ponta Negra: Praia liberada para banhistas em Manaus com segurança otimizada

A Praia da Ponta Negra, localizada na Zona Oeste da capital de Manaus, foi liberada para banhistas na manhã desta quinta-feira (26). O anúncio foi feito pelo prefeito David Almeida (Avante) após o Rio Negro atingir a cota de 17,38 cm neste dia. A praia tinha sido interditada para banho em 17 de setembro, quando o Rio Negro ultrapassou a cota mínima de segurança de 16 metros.

O prefeito de Manaus informou que todo o complexo da Ponta Negra está em fase preparatória para as festas de Réveillon. David Almeida ressaltou que o banho está liberado até às 17h e pediu para que os frequentadores evitem o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, o que pode ser perigoso. Anteriormente, Almeida havia afirmado que a praia não seria aberta antes de janeiro, sendo que a abertura foi antecipada devido às condições seguras do Rio Negro.

Durante o anúncio das atrações do Réveillon de Manaus para 2025, Almeida confirmou a liberação da Praia da Ponta Negra para banhistas, uma vez que o rio estava marcando 15,91 metros. A interdição da praia é recomendada a partir de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em 2013, que prevê que a medida de segurança seja adotada quando o nível do rio atinge 16 metros. Laudos técnico do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) foram solicitados para monitorar as condições da praia.

Em dezembro, os registros de subida do Rio Negro indicam uma elevação progressiva do nível da água, com medidas de 14,41 metros no dia 1º, chegando a 17,38 metros em 26 de dezembro. A interdição da Praia da Ponta Negra por 180 dias devido à seca reflete a preocupação com a segurança dos banhistas, respeitando as recomendações de segurança estabelecidas pelo TAC de 2013. A liberação da praia após o aumento do nível do Rio Negro traz um alívio para os frequentadores e permite que desfrutem do local com segurança.

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Investigação aponta intoxicação alimentar em morte de cavalos no Amazonas: 22 equinos já foram vítimas, suspeitas de feno contaminado.

Ao menos 22 cavalos perderam a vida no Amazonas desde 1º de janeiro, apresentando sintomas semelhantes que levantaram suspeitas de intoxicação alimentar por feno contaminado. A investigação teve início após a morte de dez cavalos na capital entre sábado (4) e segunda-feira (9). A mãe do dono dos animais relatou as mortes atribuídas à intoxicação em um haras em Manaus.

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) confirmou o ocorrido na manhã de quinta-feira (9), apontando para a possível causa das mortes como sendo a intoxicação alimentar. Os casos foram registrados no Haras da Nilton Lins e em uma chácara no bairro Tarumã, ambas em Manaus, além de duas mortes em Presidente Figueiredo. Outros cavalos doentes também foram reportados, mas sem divulgação da quantidade.

Guilherme Torres, delegado adjunto da PC-AM, destacou a possibilidade de intoxicação decorrente do fornecimento de alimentação por uma empresa não identificada. A investigação envolveu a verificação das condições de produção, armazenamento e distribuição do feno, além da realização de necropsias nos animais e análise do alimento suspeito em busca de substâncias tóxicas.

As ações em curso incluem a realização de perícia nos locais das mortes, a notificação e oitiva dos proprietários dos animais e demais responsáveis pelos haras, além da análise minuciosa dos pontos de fornecimento da alimentação. A Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente e Urbanismo e a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas seguem no esforço conjunto de investigação.

Donos de cavalos do Haras da Nilton Lins foram impactados pelas mortes e doenças dos animais, com casos de rápido emagrecimento e falta de apetite. Medidas de tratamento com soro foram adotadas, mas a morte de mais seis equinos foi registrada até terça-feira (7). A Universidade Nilton Lins, responsável pelo haras, afirmou agir rapidamente ao identificar os sintomas nos animais, visando proteger o restante e controlar a situação.

Os relatos de enterros irregulares dos cavalos mortos no terreno do Haras Nilton Lins causaram revolta entre os donos, que denunciaram a falta de critérios sanitários. Imagens mostram os animais sendo deixados em covas no local. As investigações seguem para esclarecer os fatos e responsabilidades diante da trágica situação envolvendo a morte de cavalos em Manaus.

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