Pontalina: Homem é preso por estuprar e engravidar enteada de 13 anos

Um homem foi preso na última sexta-feira (3) suspeito de estuprar e engravidar a enteada de 13 anos, na cidade de Pontalina, no centro do estado. O delegado Pedro Democh, que investiga o caso relata que a vítima fez um aborto há uma semana, conforme resíduos de um embrião encontrados na casa onde ela mora com o padrasto.

O delegado afirmou que em seu depoimento o suspeito optou por ficar em silêncio. Já a vítima estava bastante confusa durante seu depoimento, mas confirmou que mantinha relações sexuais com o homem, embora acreditasse que era “normal”, segundo informou o delegado.

Na residência, a polícia encontrou documentos que comprovariam a gravidez, como exames laboratoriais e ultrassom. Segundo o delegado, os relatos mostram, que a princípio o padrasto queria o filho. ”Um dos motivos é que a mãe da menina e companheira do homem, já havia passado por cirurgia e não pode mais engravidar. Ela sabia que havia relações sexuais entre a filha e seu companheiro. As investigações irão apurara a participação dela no crime”, informou Pedro Democh.

Mensagens trocadas entre o suspeito e a vítima 

Segundo relato do delegado, foram encontradas conversas nos celulares do suspeito e da menina em um aplicativo de mensagem, por onde eles marcavam as relações sexuais. Na sexta-feira 93), inclusive, os dois marcaram um encontro, que não ocorreu porque a policia efetuou a prisão do suspeito.

No celular do suspeito também foram encontradas imagens de lenções sujos com o sangue da menina, indicando o possível registro do aborto. Além disso foi encontrado e apreendido um revólver calibre 38 no quarto do padrasto, que não possui posse de arma.

 

Fonte: G1 Goiás.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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