Ponto de ônibus que desabou sobre pedreiro estava condenado há dois anos

ponto

Um laudo pericial concluiu que o ponto de ônibus que caiu há cerca de duas semanas sobre um pedreiro estava com problemas na estrutura. O documento aponta que o fato de Wellington Oliveira, de 24 anos, ter se encostado na cobertura não foi crucial para o desabamento em Aparecida de Goiânia. A iminência de queda ocorria desde 2021.

 

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o trabalhador desce de um carro com um colega. Ele parece se encostar no teto do ponto e depois aparenta tentar conter a queda do concreto, que atingiu a parte superior do corpo dele. A gravação mostra as pessoas atendidas em uma lanchonete a poucos metros do local assustadas com o acidente.

 

“Aquela estrutura iria cair mais dia ou menos dia. Fosse por uma ação do indivíduo encostando, até mesmo uma rajada de vento ou criança pendurada. Não conseguimos falar qual a exata força necessária. Podia ser um vento? Podia. A estrutura já se encontrava condenada”, de acordo com o perito Celso Faria.

 

Ele afirma que algumas partes da estrutura do ponto apresentavam sujeira, o que sinaliza estarem expostas há muito tempo. De acordo com o servidor, uma manutenção poderia ter evitado a tragédia. Imagens do Google Street View ajudaram a perícia a identificar as condições da estrutura.

 

Documentos provam que a Defesa Civil de Aparecida de Goiânia já havia denunciado a possibilidade de o ponto de ônibus desabar.  O acidente levantou a discussão sobre quem tem a responsabilidade de manutenção, realocação e instalação das estruturas. A Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) informa que a atribuição é das prefeituras.

 

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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