Última atualização 07/06/2022 | 18:49
O acesso à arma no Brasil aumentou entre os civis e já supera a quantidade de armamento no universo militar. Em meio à retomada da discussão sobre posse e porte de armas e sensação de insegurança, a população tem recorrido aos registros para minimizar a vontade de transitar pelas ruas e para praticar uso não letal.
Em todo o País, o número de civis armados supera o de integrantes das Forças Armadas, Exército e Aeronáutica com o objeto. A proporção é de 605,3 mil pessoas armadas e de 354,6 mil militares com o item, de acordo com informações do Instituto Eu Sou da Paz. O percentual é de 58% dos armas no Brasil nas mãos de militares.
O mesmo levantamento aponta que os pedidos de registros de arma chegaram a 269% nos últimos três anos, alcançando a média de 400 por dia. Os solicitantes se enquadram na categoria de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), uma das únicas previstas em lei autorizadas a ter armas de fogo. Em Goiás, as estimativas sugerem que eles são 50 mil.
Para se tornar um CAC é necessário ser filiado a um clube de tiro, ter capacitação técnica e passar por avaliação psicológica, apresentar certidões criminais negativas e informar um local adequado para guardar a arma. Ao final, o candidato recebe um Certificado de Registro, que custa cerca de R$100.