População de Goiânia é a quinta mais “boca suja”, de acordo com pesquisa

estudo

Quantas vezes você fala palavrão por dia? Uma pesquisa apontou que a população de Goiânia fica em quinto lugar em um ranking entre 15 capitais avaliadas. Os moradores de Fortaleza, Rio e Brasília lideram. O estudo foi realizado pela Preply, uma plataforma de idiomas que conecta professores e alunos. 

 

Na capital goiana, a média é de quatro por dia. A quantidade está um pouco abaixo da registrada entre os entrevistados, que ficou em seis. As campeãs do estudo registraram oito diariamente. O levantamento indicou que não há alvo específico para os xingamentos> 26,85% é dito a si mesmos e 20,60% a ninguém em particular.

 

Outros dados referentes ao estudo é o perfil dos “boca suja”. A maioria é homem é jovem. O público masculino costuma xingar 8,48 vezes por dia e as mulheres, 5,35 vezes por dia. Na faixa etária de 16 e 24 anos, a frequência é de 8,9 vezes por dia e chega a ser o dobro do total de palavrões ditos por adultos acima dos 55 anos, que é de 4,74 vezes. 

 

“O palavrão, geralmente, expressa obscenidades. No ponto de vista linguístico, a questão passa pelo valor que a gente atribui. O que a gente considera palavrão tem a ver com representações sociais, que variam conforme cada época. “Tem que se considerar que eles são instalados em um contexto afetivo também. Falados para amigos, não significa intolerância, falta de educação ou violência”, explicou o professor do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), Sérgio Gomide, em entrevista ao G1.

 

Apesar de os palavrões serem comuns ao longo do dia, as pessoas revelaram que evitar dizer em frente aos chefes e filhos. Metade dos 1,6 mil entrevistados no estudo disseram que  xinga em casa e aproximadamente 60% não se sente confortável quando outras pessoal usam esse tipo de linguajar. 

 

Raking das cidades com a população mais “boca suja”:

1º : Fortaleza, Rio e Brasília: 8 palavrões por dia

2º : São Paulo e Minas: 7 palavrões por dia 

3º : Manaus: 6 palavrões por dia 

4º : Porto Alegre, Natal, Recife e Curitiba: 5 palavrões por dia

5º : Salvador, Belém e Goiânia: 4 palavrões por dia

6º : Campinas: 3 palavrões por dia

7º : São Luís: 1 palavrão por dia

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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