Os dados do Censo Demográfico de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostraram que, apesar do Brasil ter ultrapassado 200 milhões de habitantes, a taxa de crescimento anual é a menor desde o primeiro Censo realizado em 1872. Juntamente com a redução da taxa de crescimento, outro fator foi observado nos dados do mais recente Censo: o aumento da população com 60 anos ou mais.
Com taxa de crescimento de 0,52%, o índice ficou abaixo de 1% pela primeira vez. A maior taxa de crescimento no Brasil foi registrada em 1960, quando a população cresceu 2,99% ao ano, sendo a última vez até então que o Brasil apresentou taxa de crescimento tão alta.
A menor taxa de crescimento foi registrada no estado de Rondônia, com 0,01%, depois Alagoas, 0,02%, seguido pelo Rio de Janeiro, com 0,03%. O estado de Goiás apresentou uma taxa de crescimento acima da média nacional, com 1,3%, ficando abaixo dos estados de Roraima, 2,92%, Santa Catarina, 1,66%, e Mato Grosso, 1,57%.
Idosos podem representar 25% da população na próxima década
De acordo com o levantamento, 15% do total da população brasileira está nessa faixa etária e, com a taxa de crescimento observada, pessoas com mais de 60 anos serão 25% da população, até 2040. Tais mudanças na população podem apresentar desafios para a Administração Pública, tais como nos sistemas públicos de previdência e de saúde, além da possibilidade de comprometer a produção econômica do País.