Por que a touca ninja invadiu as passarelas de moda em meio a uma guerra?

Há quase um mês as tropas russas invadiram a Ucrânia. O assunto guerra e tudo relacionado a ele se tornou comum em diversos países e (pasmem!) também nas passarelas de moda. A balaclava, conhecida como touca ninja no Brasil, foi destaque nos desfiles de grifes famosas como Gucci e Calvin Klein e ganhou carona até na coleção de uma marca de peças em crochê brasileira que incluiu aplicação de pedras do design criativo.

O must have entre os mais antenados com a moda reapareceu no ano passado quando o inverno na Europa foi mais intenso e aumentou as buscas pela internet das versões com cobertura total ou parcial da face. Foram 64% a mais, de acordo com o motor de pesquisa Lyst. O preço talvez não seja tão atrativo para a maioria dos curiosos: varia de centenas a milhares de reais.

Coincidentemente, o acessório tem o nome de uma cidade ucraniana onde o item bem justo para aquecer o rosto e o nariz foi usado pela primeira vez no século 19 durante a Guerra da Crimeia, também contra os russos que queriam tomar parte o território com esse mesmo nome. Atualmente, a balaclava vem sendo usada por soldados do país novamente invadido pelo Kremlin e tentado se popularizar entre os civis de outras nações.

Os brasileiros associam a peça a conflitos armados e ao crime, mas em países frios, ela costuma ser usada para manter a temperatura na região da cabeça e pescoço, e ainda está presente em algumas modalidades esportivas.

No Brasil, além de descontextualizada ao clima, a balaclava se tornou polêmica após a influencer Malu Bueno aparecer usando o item. Muitos apontaram a “branquitude” necessária para portar a peça que, se usada por pessoas negras, seria motivo de abordagem policial, e também desrespeito com a religião islâmica, já que a peça é semelhante a um véu, sugeriram os internautas.

Variedade

Desde 2018, a touca vem sendo comercializada como uma opção do vestuário masculino e feminino em estética simples e mais elaborados em tons coloridos e bordados. Artistas como Rihanna, Kim Kardashian e Kanye West, por exemplo, já adotaram o acessório – como uma espécie de substituto da máscara contra covid – em aparições públicas para chamar atenção.

 

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Confira o expediente bancário durante as festas de fim de ano

Com a chegada das festas de fim de ano, é importante estar atento ao horário de funcionamento dos bancos. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que não haverá expediente nos dias 25 de dezembro (Natal) e 1º de janeiro (Confraternização Universal). Durante esses feriados, não serão processadas compensações bancárias, incluindo transferências como a TED. No entanto, o Pix, que funciona 24 horas por dia, todos os dias, incluindo feriados, continuará disponível normalmente.

As agências bancárias retomam o atendimento presencial nos dias 26 de dezembro e 2 de janeiro, exceto em localidades com feriado municipal. O último dia útil de 2023 para atendimento bancário será 30 de dezembro, com expediente normal. No dia 31, não haverá atendimento e as compensações bancárias também não serão realizadas.

Pagamentos de contas
Contas de consumo, como água, energia e telefone, que vencerem em dias de feriado ou quando não houver compensação bancária, podem ser pagas sem acréscimo de juros no dia útil seguinte. Já tributos e impostos com vencimento nesses dias devem ser pagos antecipadamente para evitar multas e juros.

Clientes que optam pelo Débito Direto Autorizado (DDA) podem pagar boletos bancários normalmente, caso estejam cadastrados como sacados eletrônicos.

A Febraban destaca que os meios eletrônicos, como internet banking e aplicativos de celular, são alternativas práticas para transferências, pagamentos de contas e outros serviços. Além disso, as áreas de autoatendimento nas agências também estão disponíveis para os clientes.

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