O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reuniu com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, na Casa Branca, em uma mudança de postura diante do conflito na Ucrânia. Durante o encontro, Trump cobrou Erdogan para que a Turquia pare de comprar petróleo e gás russo. O clima entre os líderes estava menos tenso do que em encontros anteriores, com ambos alinhados em relação à situação na Síria.
Trump afirmou que a melhor ação que a Turquia poderia tomar seria não comprar recursos energéticos da Rússia, enfatizando as consequências humanitárias da guerra. Ele criticou Putin e, posteriormente, expressou incertezas sobre a resposta de Erdogan ao pedido. A imposição de tarifas e sanções pelo presidente americano em relação aos países que compram petróleo russo ocorreu anteriormente, como no caso da Índia.
A relação de Trump com a Ucrânia e a postura em relação à Rússia sofreram reviravoltas durante seu mandato, passando de alinhamento com Putin para críticas ao líder russo. Durante a reunião com Erdogan, Trump destacou o potencial do presidente turco em influenciar Putin e Zelensky para buscar a paz. A compra dos mísseis S-400 da Rússia pela Turquia resultou em sanções dos EUA, afetando a aquisição de caças F-35.
Trump e Erdogan discutiram possíveis acordos comerciais e a situação dos jatos F-35 e F-16 durante o encontro. A questão da guerra em Gaza foi abordada, com os presidentes mostrando posições opostas em relação ao conflito. A relação entre Turquia e EUA durante o governo Biden estava tensa, enquanto sob o segundo mandato de Trump as relações se acalmaram, permitindo uma busca por revitalização nos laços diplomáticos e comerciais.
A busca por um posicionamento conjunto em relação à Ucrânia, Rússia e questões comerciais destacou o encontro entre Trump e Erdogan. A expectativa de pressão por paz na Ucrânia por meio da influência de Erdogan sobre Putin e Zelensky foi um dos pontos centrais da reunião, que também abordou a suspensão das tarifas e sanções impostas à Turquia.