O Alasca, território comprado dos russos em 1867, servirá de palco para o sétimo encontro entre Donald Trump e Vladimir Putin. A base conjunta Elmendorf-Richardson, no Alasca, recebeu o caça F-22 Raptor da Força Aérea dos EUA para o encontro. A área já foi território do Império Russo e foi vendida aos EUA por US$ 156 milhões. A escolha do Alasca levanta questionamentos, mas o local é estrategicamente relevante. A base militar no Alasca é simbólica, dada sua importância histórica e militar. Com mais de 5.500 militares e civis, a base Elmendorf-Richardson representa o poderio militar dos EUA. A construção da base durante a Segunda Guerra Mundial a torna um símbolo da preparação para conflitos. Antes utilizada contra a ameaça russa durante a Guerra Fria, a base é agora palco de um encontro diplomático entre os líderes de EUA e Rússia. Com uma vasta infraestrutura, a base mantém um valor estratégico para as operações militares. Além disso, a proximidade geográfica entre Alasca e Rússia pelo Estreito de Bering contribui para a escolha do local para o encontro. A localização estratégica do Alasca como território americano mais próximo da Rússia é relevante para a reunião dos líderes das duas nações. A pressão de Trump sobre Putin para encerrar conflitos na Ucrânia pode moldar as discussões no encontro. Com promessas de sanções severas, Trump busca negociar uma solução para a guerra no leste europeu. A ameaça de sanções secundárias a países que compram energia russa demonstra a determinação dos EUA em obter resultados.