O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, divulgou nesta quarta-feira, 29, que as autorizações para porte de armas de fogo de uso pessoal caíram 30% em 2024 em comparação com o ano anterior. Em 2023, foram emitidas 2.469 licenças, número que caiu para 1.727 neste ano. Além disso, os registros de armas de fogo diminuíram 11,6%, enquanto as apreensões de munições aumentaram 9,7%.
Por outro lado, as apreensões de armas caíram 40,8%. Em 2023, foram confiscadas 4.713 armas, contra 2.741 em 2024.
Combate ao crime organizado
A PF também destacou um aumento de 70% na descapitalização do crime organizado. Em 2023, o prejuízo imposto a essas organizações foi de R3,3bilho~es,valorquesubiuparaR 5,6 bilhões em 2024.
Apreensões de drogas
Houve ainda um crescimento nas apreensões de drogas. Em 2024, a PF confiscou 74,5 toneladas de cocaína, um aumento de 2,8% em relação a 2023. Além disso, foram apreendidos quase 738 mil pés de maconha, um salto de 76% comparado ao ano anterior.
Inquéritos e prisões
A Polícia Federal instaurou 48.732 inquéritos e realizou 2.986 operações em 2024, um crescimento de aproximadamente 9% em relação a 2023. O número de pessoas indiciadas também aumentou 14%, ultrapassando 38 mil cidadãos. No mesmo período, foram registradas 9.662 prisões em flagrante.
Redução da atuação de facções
Os dados foram apresentados pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, durante uma cerimônia no Palácio da Justiça, em Brasília. Ele destacou que os números refletem a redução da capacidade de ação de facções criminosas no país.
“Esses dados são o resultado de um trabalho incansável de uma instituição que se propõe não só ao combate ostensivo ao crime organizado, mas também à desarticulação de suas estruturas financeiras”, afirmou Lewandowski.