Portugal extradita brasileiro acusado de matar ex-namorada

A Polícia Federal (PF) informou hoje (17) que Portugal extraditou para o Brasil o foragido Ricardo Leonel Lima, condenado a 20 anos de reclusão pelo homicídio duplamente qualificado de sua ex-namorada em dezembro de 2003. Ele utilizava nome e documentos falsos e era procurado pela Interpol. Descoberto em setembro do ano passado, o brasileiro foi preso por policiais portugueses.

O crime ocorreu em Diamantina (MG) e na época gerou grande comoção na cidade. A ex-namorada de Ricardo, de 21 anos, era estudante universitária e foi vítima de golpes de faca nas dependência de sua faculdade. De acordo com a PF, o homicídio ocorreu porque o autor do crime não se conformou com o fim do relacionamento.

Ricardo tinha na época 23 anos e foi preso preventivamente. Posteriormente ele foi solto, valendo-se do benefício concedido pela Justiça para aguardar em liberdade o trâmite do processo. Em 2007, ele fugiu do país. Dois anos depois, ele foi condenado e passou a integrar a lista de foragidos internacionais procurados pela Interpol.

Em Portugal, Ricardo morava na cidade de Queluz, onde trabalhava como operário de uma indústria açucareira. Atualmente com 36 anos, ele vivia com uma esposa brasileira e uma filha nascida no país europeu.

Segundo a PF, o preso chegou ontem (16) ao Brasil. Ele será encaminhado ainda hoje (17) ao Presídio Regional de Diamantina, onde permanecerá à disposição da Justiça.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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