A Portuguesa tomou uma decisão importante para a sua participação na Série D. Depois de tentativas frustradas de negociação com o Pacaembu e a prefeitura de Santana de Parnaíba, o clube optou por retornar ao Canindé, sua tradicional casa. O estádio estava fechado desde maio para obras de modernização, mas diante da proximidade do início da competição, a Lusa decidiu antecipar o retorno.

O presidente da SAF, Alex Bourgeois, anunciou a mudança e afirmou que as obras no Canindé estão adiadas para outubro, após o término da Série D. Para Bourgeois, voltar para casa é algo positivo, relembrando momentos históricos vividos no estádio. Ele destacou a importância do retorno ao Canindé para disputar um campeonato crucial para o clube.

Com um possível prejuízo de 2 milhões de reais caso continuasse atuando no Pacaembu, a Portuguesa tinha um acordo encaminhado com Santana de Parnaíba para jogar no Estádio Municipal Prefeito Gabriel Marques da Silva. Contudo, a decisão não foi bem recebida pelos torcedores da Lusa, que manifestaram desagrado com a mudança de planos.

Após vistorias realizadas pela Revee, empresa responsável pelas obras no Canindé, foi confirmado que o estádio poderá ser utilizado, embora o setor das cadeiras numeradas permaneça interditado. O local passará por reformas nas cabines de imprensa e camarotes, visando garantir a segurança e conforto dos torcedores e demais espectadores.

A expectativa é de que o Canindé esteja pronto para receber a torcida lusitana no dia 26 de abril, quando a Portuguesa enfrentará o Maricá pela Série D. A capacidade inicial do estádio será de 14 mil pessoas, proporcionando aos fãs a oportunidade de reviver emoções e apoiar o clube em uma competição de grande importância. A decisão de retornar ao Canindé representa um novo capítulo na história da Portuguesa, que busca o apoio de sua torcida para alcançar o sucesso no torneio.