Opinião: Portuguesa supera apito, antijogo e pancadaria em “boas-vindas” da Série D

Vitória por 1 a 0 sobre o Nova Iguaçu-RJ no Canindé, na abertura do returno da Série D, teve gol contra, agressões, expulsões, catimba e mais uma arbitragem desastrosa.

DE Portuguesa vivenciou, na virada do turno para o returno da primeira fase, uma espécie de “estreia da vida real” na Série D do Campeonato Brasileiro. “Estreia” essa que teve um mesmo adversário em dois jogos, lá e cá, que foi o Nova Iguaçu-RJ.

Sim, a Lusa já havia encarado gramados não tão bem cuidados, jogo cedo diante de um calor desumano, arbitragens desastrosas, expulsão polêmica, catimba de adversário, rispidez em certos momentos da partida e ajuda de rival com jogada infantil.

Só que tudo isso de uma vez só? Em um embate só? Ainda não. Se o gramado alto, o calor intenso e o escandaloso impedimento em recuo de bola do adversário no empate sem gols na Baixada Fluminense pareciam já absurdos, o duelo no Canindé caprichou.

Não foram necessários muitos minutos para se compreender a postura que o Nova Iguaçu-RJ adotaria na capital paulista. Uma equipe recuada, fechada, retrancada, que tentaria explorar os erros da Lusa e descer em velocidade nos contra-ataques.

E não apenas isso. Um time que buscaria picotar o jogo a todo momento, com faltas ainda no campo de ataque, e deixar os ponteiros do cronômetro rodarem, o máximo de tempo possível sem a bola rolando. Demora na reposição, quedas no gramado, etc.

Até aí, nada de novo. Só que houve ao menos dois agravantes: a agressividade para além de qualquer nível aceitável e a conivente omissão da arbitragem. Aos três minutos, após um lance de ataque da Portuguesa na grande área do Nova Iguaçu-RJ, o volante Fernandinho deu um soco na nuca do zagueiro lusitano Eduardo Biazus.

DE árbitro Marcos Mateus de Sousa, do Tocantins, não deu absolutamente nada. Nem mesmo o assistente que corria com a bandeira daquele lado do campo se manifestou. Um claro lance para cartão vermelho e marcação de penalidade máxima.