Posse de Paulinho e nova diretoria da AGM ocorre hoje (20) em Goiânia

O Presidente eleito da Associação Goiana de Municípios (AGM), Paulo Sérgio de Rezende, conhecido como Paulinho, toma posse no cargo hoje (20), às 19h00, na Nativas Grill Churrascaria. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, vários deputados estaduais, federais e o governador Marconi Perillo já confirmaram presença no jantar de posse.

Paulo Sérgio é prefeito de Hidrolândia e assume o comando com a intenção de unir os prefeitos. “Vamos nos unir cada vez mais para que nós possamos sair das dificuldades que nos encontramos. Temos que mostrar para a sociedade de modo geral que não são só os prefeitos que têm responsabilidade no dia a dia e lutar muito para que os Municípios esteja, cada vez mais fortalecidos”, disse ao ser eleito.

Paulinho foi eleito por aclamação por mais de 70 prefeitos no dia 22 de fevereiro em uma assembleia ordinária, que ocorreu na sede da entidade. A indicação do nome de Paulinho para presidente da AGM foi um consenso entre os prefeitos que disputavam a vaga. Durante a eleição, o governador Marconi Perillo, elogiou os prefeitos por fazerem opção ao consenso. “A união e o diálogo prevaleceram, isso é importante. Em uma disputa, sempre ficam fissuras, sequelas de mágoas. A unidade que nos enche de energia e forma para vencermos os obstáculos conjuntamente”, declarou.

Além de Paulinho, serão empossados todos os membros da nova diretoria, que é composta também por Kelson Vilarinho (1º Vice-presidente – Cachoeira Alta), José Elias Fernandes (2º Vice-presidente – Aragarças), Pábio Correia Lopes (Diretor Administrativo – Valparaíso de Goiás), Adalberto dos Santos Amorim (Diretor Administrativo Substituto – Paranaiguara), Cácio Moreira Adorno (Diretor Financeiro – Mossâmedes) e Daniel Sabino Vaz (Diretor Financeiro Substituto – Cristalina). Os membros dos Conselhos Deliberativo (30 prefeitos), de Avaliação (5 prefeitos) e de Ética (11 prefeitos) também serão formalizados nos cargos.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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