A reprovação da operação de compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB) pelo Banco Central deixou fundos de pensão e um banco estatal vulneráveis a um possível calote por parte do Master. Pelo menos 13 instituições, incluindo fundos de pensão e bancos públicos, investiram em letras financeiras do Master, que não contam com garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). O total de investimentos dessas entidades chega a R$ 1,81 bilhão, considerando-se o valor da emissão das letras financeiras. Além disso, há outros R$ 1,14 bilhão investidos por outros compradores. Entre as entidades identificadas estão a RioPrevidência, com R$ 970 milhões em letras financeiras, e a Amapá Previdência, com R$ 400 milhões.