Pouco mais da metade das meninas tomaram a 2ª dose contra HPV no Brasil

O preconceito e a falta de informação têm dificultado a imunização dos adolescentes contra o HPV. A vacina aplicada gratuitamente na rede pública de saúde previne a infecção pelo vírus que causa câncer de colo do útero, uma das maiores causas de morte entre as mulheres brasileiras. Uma parcial estatística aponta que apenas 57,7% das jovens receberam a segunda dose e somente 27,4% receberam a dose por duas vezes. Em Goiânia, a cobertura vacinal é a 8ª pior entre as capitais, segundo a Fundação do Câncer.

 

A meta do Ministério da Saúde é vacinar 80% da população elegível. O grupo alvo é formado pelo público feminino de 9 a 26 anos de idade e meninos de 9 a 14 anos, pessoas com HIV positivo e transplantados entre 9 a 45 anos. São necessárias duas doses da vacina com intervalo de seis meses. As pessoas com HIV precisam de três doses.

 

Estudos indicam que cerca de 80% da população sexualmente ativa deve ser infectada pelo vírus em algum momento de sua vida. Não existe um tratamento específico contra o HPV e as lesões provocadas pelo vírus podem evoluir para doenças graves. Para muitas famílias, a vacinação é interpretada como estímulo para início da vida sexual. Campanhas de conscientização e esclarecimento pelo governo federal tentam desmistificar o assunto. Além disso, outra estratégia a ser adotada é o incentivo redobrado durante as férias escolares de julho. 

 

O desinteresse tem colocado em risco à validade dos imunizantes, já que a procura é baixa.  Na rede privada, a vacina nonavalente foi lançada neste mês ao custo de até R$ 950 a dose, sendo recomendadas três aplicações. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a chamada quadrivalente, que protege contra quatro tipos – dois deles podem causar câncer. Os imunizantes dos laboratórios particulares oferecem anticorpos contra nove tipos do HPV. Existem mais de 100 tipos desse vírus e aproximadamente 14 são cancerígenos ou de alto risco.

 

A preocupação dos especialistas é com o risco de desenvolvimento de câncer, considerando que a doença se manifesta após cerca de 20 anos da infecção por HPV. A recomendação é o uso de preservativo nas relações sexuais e realização periódica de exames nas partes íntimas para a identificação e tratamento para eliminação das lesões clínicas (verrugas na região genital e no ânus) 

 

Nas mulheres, o tradicional preventivo Papanicolau identifica a presença do vírus e permite o acompanhamento das lesões subclínicas (não visíveis ao olho nu). O exame ajuda a detectar células anormais no revestimento do colo do útero, que podem ser tratadas antes de se tornarem câncer. O exame não é capaz de diagnosticar a presença do vírus, no entanto, é considerado o melhor método para detectar câncer de colo do útero e suas lesões precursoras.

 

Vacinação de público-alvo contra HPV no Brasil

 

Meninas

2023: 76,3% para primeira dose / 57,7% para segunda dose 

2019: 87,08% receberam a primeira dose 

2022: 75,81% tiveram a primeira dose aplicada

 

Meninos

2023: 42,2% de primeira dose / 27,4%de segunda dose 

2022:  52,16% se imunizou com a primeira dose

2019: 61,55% tomou a primeira dose

 

Fonte: Ministério da Saúde

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Natal do Bem amplia acesso com nova entrada pela BR-153

O acesso via BR-153 é novidade na edição do Natal do Bem 2024, em Goiânia. Este ano, o evento conta com seis áreas de estacionamento, sendo duas próximo à rodovia federal. Ao todo, são 12 mil vagas rotativas e gratuitas disponíveis para os visitantes.

Para chegar ao Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON) pela BR-153, é necessário seguir pela marginal no primeiro ponto de acesso – próximo à Universidade Paulista (Unip), virar à direita na Rua Recife/Araxá, fazer o retorno, virar à direita na Alameda Barbacena e, por fim, virar à esquerda na Rua 106.

Para quem preferir outro percurso, pode fazer o trajeto pela GO-020, virar à direita na Avenida Doutor José Hermano e seguir até os pontos de estacionamentos próximos ao CCON. Há equipes técnicas em todos os locais para orientar os visitantes.

Em todos os acessos (vias BR-153 e GO-020), há também pontos de embarque e desembarque para usuários de transporte por aplicativos.

Para os usuários do transporte coletivo, o Natal do Bem conta, este ano, com duas linhas exclusivas e gratuitas: uma com ponto de embarque e desembarque no Deck Sul 1 do Flamboyant Shopping, e outra com ponto em frente ao Museu Zoroastro, na Praça Cívica.

As linhas funcionam de terça-feira a domingo, das 18 às 23 horas. A Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) também opera duas linhas regulares que atendem o itinerário até o local do evento: a 990, com parada no Terminal Praça da Bíblia, e a 991, no Terminal Isidória.

O Natal do Bem é uma iniciativa do governo estadual, por meio do Goiás Social e Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), e conta com entrada, estacionamentos e mais de 300 atrações culturais gratuitas.

O complexo natalino possui mais de 30 mil metros quadrados, quase três milhões de pontos de luz e uma Árvore de Natal de 40 metros de altura. A expectativa é que 1,5 milhão de pessoas visitem o evento, que segue até 5 de janeiro, de terça-feira a domingo, das 18 às 23 horas.

O evento conta com os patrocínios da Saneago, Flamboyant Shopping, Flamboyant Urbanismo, O Boticário, Sicoob, Sistema OCB, Equatorial e Mobi Transporte.

Mapa dos acessos ao Natal do Bem:

 

 

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos