Pouso forçado de avião em Luziânia pode ter sido causado por falha no motor

Pouso forçado de avião em Luziânia pode ter sido causado por falha no motor

O avião que precisou passar por um pouso forçado na cidade de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, pode ter tido uma falha no motor. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO), o piloto chegou a tentar três vezes religar a aeronave. Por fim, ele até conseguiu, mas não foi capaz de manter a altitude. Não houve feridos no acidente.

O pouso forçado do avião em Luziânia

Os bombeiros do CBMGO resgataram na manhã deste sábado, 3, um piloto que precisou realizar um pouso forçado na zona rural de Luziânia. De acordo com a corporação, ninguém se feriu. Devido às circunstâncias, os bombeiros isolaram a área e atuaram na prevenção de incêndio.

Militares aguardaram a chegada de uma equipe da Aeronáutica para avaliar o que motivou o incidente. No desdobramento do caso, os bombeiros apuraram e descobriram que um professor de voo estava no avião com um piloto estudante. Eles já tinham sobrevoado cerca de 30 km quando o motor parou de funcionar.

Por esse motivo, o professor de voo escolheu um milharal para aterrissar, e ninguém ficou ferido na manobra. O acidente segue sob apuração por parte do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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