Última atualização 03/08/2023 | 15:25
O Povoado Quilombola do Moinho, em Alto Paraíso, no Nordeste goiano, é uma das quatro comunidades escolhidas para integrar o Projeto Experiências do Brasil Original e receber investimentos para desenvolvimento do turismo.
O Governo de Goiás, por meio da Agência Estadual do Turismo (Goiás Turismo) faz parte da comitiva que visita o povoado para início dos diagnósticos dos roteiros que vão integrar o projeto.
Desenvolvido pelo Ministério do Turismo (MTur) em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), o projeto tem como objetivo promover o turismo de base comunitária, valorizar as comunidades indígenas e quilombolas.
Ainda faz parte da proposta, ampliar e diversificar a oferta turística brasileira, por meio da formatação de experiências turísticas memoráveis e transformativas ofertadas nesses territórios.
A visitação é acompanhada pelo gerente de estudos, pesquisa e qualificação da Goiás Turismo, Fernando Magalhães, e pelo coordenador de estruturação e produtos turísticos, Luciano Guimarães.
POVOADO QUILOMBOLA
Segundo o MTur, a ação pretende transformar a vida das populações mais vulneráveis. Para Luciano Guimarães, o projeto permite que a comunidade local seja protagonista da experiência oferecida aos visitantes.
“Ficamos muito felizes por Goiás ter sido escolhido para integrar esse convênio e receber investimentos. A Chapada dos Veadeiros é uma região em que a gente acredita muito”, afirmou.
Além do Povoado Quilombola do Moinho, em Alto Paraíso, a iniciativa vai beneficiar, também, a Comunidade Terra Quilombola África, localizada no Pará, em Moju; Comunidade Indígena Raposa I, em Roraima, no município de Normandia; e a Comunidade Indígena Borari, no Pará, no município de Santarém.
O Povoado Quilombola do Moinho fica a cerca de 12 quilômetros da cidade de Alto Paraíso, na região turística da Chapada dos Veadeiros, cercado por montanhas e rios de águas cristalinas.
De origem quilombola, a região é conhecida pela sua rica biodiversidade, gastronomia com produção de alimentos orgânicos e pelas alternativas de cura que a comunidade apresenta, por meio de ervas medicinais e saberes da terra.