PP defende “política aberta”, diz Baldy

Nesta semana, o prefeito Rogério Graxa, de Chapadão do Céu, deixou o PP para se filiar ao PSDB, sob alegação de “fidelidade partidária” ao governador José Eliton (PSDB)

Presente no evento que entregou moradias a mais de mil famílias em Goiânia, o presidente do PP em Goiás, ministro Alexandre Baldy, foi questionado, durante entrevista coletiva, quanto à divisão no partido desde que definiu apoio à candidatura do emedebista Daniel Vilela ao governo de Goiás. Em resposta, Baldy colocou panos quentes na situação e “liberou” os prefeitos da legenda a apoiarem quem bem entenderem. “Somos da política aberta. O prefeito pode escolher o candidato que quiser, e que ele não tenha medo de apoiar qualquer candidato”, afirmou.

Nesta semana, o prefeito Rogério Graxa, de Chapadão do Céu, deixou o PP para se filiar ao PSDB, sob alegação de “fidelidade partidária” ao governador José Eliton (PSDB). Além disso, outras lideranças, como o deputado federal Roberto Balestra (PP), já sinalizaram que permanecem na base aliada, apesar da deliberação da legenda. Durante entrevista nesta sexta-feira, o ministro também saiu em defesa de Daniel e afirmou que o jovem emedebista representa o “fato novo na política goiana”. “O Estado de Goiás se desenvolveu, mas precisa de um novo rumo”, argumentou.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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