Praça Cívica recebe proteção em tapumes e gradil durante Carnaval

Tapumes e gradil ao redor dos prédios históricos da Praça Cívica visam prevenir possíveis acidentes aos foliões e danos aos edifícios durante as festividades de Carnaval (Fotos: Secult)

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult Goiás), realizou uma força tarefa entre quinta e sexta-feira (08 e 09/02) para instalar tapumes e gradil ao redor dos prédios históricos da Praça Cívica, que além de tombados, passam por obras de revitalização e reparos. Também estão cercados por gradil o Monumento às Três Raças e os dois obeliscos com luminárias.

O objetivo é prevenir possíveis acidentes aos foliões durante as festividades de Carnaval, que serão realizadas no local a partir desta sexta-feira (09/02), até a próxima terça-feira (13/02). Ao todo, são 226 metros lineares de tapumes e cerca de 50 metros de gradil.

Todo o conjunto arquitetônico art dèco, incluindo a Praça Cívica, é tombado como patrimônio histórico e cultural pelo Estado, além de acumular o tombamento em âmbito municipal (o Coreto; o Monumento às Três Raças e os dois obeliscos com luminárias). Já o traçado da Praça Cívica é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Em obras

O Centro Cultural Marietta Telles Machado foi o primeiro a ter as obras iniciadas e já está em fase avançada. Atualmente, é pintada a parte interna do pátio e instaladas pingadeiras metálicas. O prédio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds) também recebe obras de pinturas nas fachadas frontal, lateral esquerda e direita. Já o Palácio das Esmeraldas teve as trincas e fissuras reparadas, e está em andamento a recuperação dos balaústres danificados do guarda-corpo da varanda frontal. A obra no prédio ainda inclui os acabamentos da parede e guarda-corpo. A tradicional cor verde permanece.

No cronograma do primeiro semestre de 2024 também estão o início das obras no prédio principal da antiga Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e a restauração completa do Museu Zoroastro Artiaga. O investimento do governo estadual é de R$ 3,5 milhões.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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