Prazo para acompanhamento de saúde do Bolsa Família é prorrogado até 17 de janeiro no DF

Bolsa Família: prazo para acompanhamento de saúde dos beneficiários é prorrogado até 17 de janeiro

Monitoramento é obrigatório para manutenção do auxílio. No Distrito Federal, cerca de 90 mil beneficiários ainda não realizaram acompanhamento, informou Secretaria de Saúde.

O prazo para acompanhamento de saúde do programa DE foi prorrogado até 17 de janeiro. No Distrito Federal, cerca de 90 mil beneficiários ainda não efetuaram o acompanhamento, informou a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).

O monitoramento das condicionalidades é obrigatório para a manutenção do benefício e garante o acesso a serviços essenciais para gestantes, mulheres entre 14 e 44 anos e crianças menores de 7 anos.

O não comparecimento pode acarretar o bloqueio, a suspensão ou até o cancelamento do benefício.

COMO SOLICITAR O ACOMPANHAMENTO?

O interessado em adquirir ao benefício deve comparecer a uma das 176 Unidades Básicas de Saúde do DF (UBS) mais próxima de onde mora e levar os seguintes documentos:

* Documento de identificação com foto;
* Cartão do Bolsa Família;
* As gestantes também devem levar a caderneta de pré-natal;
* As crianças menores de 7 anos devem mostrar o cartão vacinal.

REGRAS PARA CONTINUAR RECEBENDO O BOLSA FAMÍLIA

A família acompanhada pelo benefício deve seguir os seguintes critérios para continuar recebendo o benefício do Bolsa Família, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, Assistência familiar e Combate à Fome:

* Realização do acompanhamento pré-natal;
* Acompanhamento do calendário nacional de vacinação;
* Realização do acompanhamento do estado nutricional das Crianças menores de 7 anos;
* Para as crianças de 4 a 5 anos, frequência escolar;
* Mínima de 60% e 75% para os beneficiários de 6 anos a 18 anos incompletos que não tenham concluído a educação básica.

VEJA VÍDEO: RELATÓRIOS DA CGU APONTAM PROBLEMAS NO BOLSA FAMÍLIA

Relatórios da CGU apontam problemas no Bolsa Família

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Alarme dispara 165 vezes: Posto de gasolina no DE é condenado por perturbação do sossego

Posto de gasolina no DE é condenado após alarme disparar 165 vezes

Alarme do posto de combustíveis na Asa Sul teria tocado 165 vezes no período de 22h às 5h durante dois anos, afirma autor da ação

Um posto de combustíveis foi condenado a indenizar um morador da quadra 208 da Asa Sul em R$ 3 mil por perturbação do sossego. Segundo o autor da ação judicial, o alarme de segurança do posto teria disparado 165 vezes em um período de dois anos, entre 22h e 5h.

De acordo com o processo do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), o alarme do estabelecimento teria disparado em 132 dias “de forma constante e ininterrupta durante o período noturno”.

O morador teria registrado um boletim de ocorrência e conversado com o gerente do posto, mas, mesmo assim, o alarme teria disparado mais 33 dias após o contato.

Na defesa, o posto de combustíveis argumentou que os disparos do alarme seriam acidentais, motivados por um defeito no sensor de presença, que era acionado acidentalmente por animais.

O estabelecimento, durante a defesa, questionou que a alegação da quantidade de vezes que o alarme foi disparado não era compatível com as provas apresentadas pelo autor da ação. Por fim, afirmou ainda que a maioria dos disparos “supostamente comprovados” teria ocorrido após as 5h, quando já não se caracterizaria violação da Lei do Silêncio.

Na decisão, o juiz responsável considerou incontestáveis os disparos do alarme, já que eles foram confirmados pelo próprio réu da ação. O magistrado ainda julgou a favor do morador, entendendo que houve a perturbação do sossego.

“Verifica-se que a parte autora foi exposta ao barulho e som elevados dos disparos por diversas vezes, tendo seu sossego e tranquilidade afetados durante longo período, o que, por conseguinte, excedeu a esfera do mero dissabor, caracterizando o dano extrapatrimonial indenizável”, concluiu.

O posto de combustível foi, portanto, condenado a indenizar o morador em R$ 3 mil. A decisão ainda cabe recurso.

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