Prazo para atualização de dados no Ipasgo Saúde vai até 31 de outubro

Prazo para atualização de dados no Ipasgo Saúde vai até 31 de outubro

Beneficiários do Ipasgo Saúde têm um prazo até o dia 31 de outubro para atualizar seus dados cadastrais junto à operadora que atende os servidores públicos do Estado de Goiás. Um total de 45.681 pessoas precisa adequar informações desatualizadas, incluindo detalhes como o nome da mãe. A adequação é uma etapa crucial do processo de reestruturação em curso do Ipasgo Saúde, que busca o ingresso na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

“Não apenas para atendimento às exigências da ANS. Essa é uma ação de extrema importância para garantir a qualidade e a eficácia dos serviços de assistência médica prestados pela operadora”, afirma o presidente do órgão, José Orlando Ribeiro Cardoso.

A regularização cadastral está sendo realizada por meio de ligações telefônicas feitas exclusivamente pelo setor de teleatendimento, durante o horário comercial de segunda a sexta-feira, através do número 3238-2400. Essa abordagem visa garantir a segurança dos dados, a confiabilidade do contato e a gravação das interações entre os colaboradores e os beneficiários do plano de saúde.

Além disso, os beneficiários têm a opção de atualizar o cadastro por meio do site (www.ipasgo.go.gov.br) ou pessoalmente nos postos de atendimento do Ipasgo Saúde e nas unidades Vapt-Vupt em todo o Estado.

Em caso de dúvidas sobre o processo de atualização, beneficiários com dados cadastrais incompletos podem entrar em contato com a central de atendimento, através do número 0800 62 1919.

O Serviço Social Autônomo de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos e Militares do Estado de Goiás (Ipasgo Saúde) é responsável por oferecer assistência médica a cerca de 600 mil servidores públicos e seus dependentes.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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