Prazo para cadastro do Passe Livre Estudantil é estendido até 30 de novembro

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), prorrogou o período de cadastramento e recadastramento do programa Passe Livre Estudantil para 30 de novembro. Com prazo inicial de encerramento marcado para última quinta-feira, 30, a decisão foi tomada atendendo pedido de alunos e instituições de ensino alegarem dificuldades em razão ao momento atípico do calendário escolar, afetado por conta da pandemia do Covid-19.

Cadastramento

Para alunos de Goiânia e Região Metropolitana, o cadastramento e recadastramento são realizados através do site www.juventude.go.gov.br. Com aprovação da solicitação, o cartão do novo beneficiário fica pronto em 15 dias e pode ser retirado na unidade do Vapt Vupt escolhida no momento do cadastro. A retirada depende de agendamento no site do Vapt Vupt.

Já para alunos de Anápolis, o cadastramento é feito pela instituição de ensino o qual está matriculado; responsável por enviar a solicitação à Urban. Para aqueles que não fazem parte do programa, o cadastro é feito presencialmente na sala de atendimento do Passe Livre – Urban, localizada na Rua General Joaquim Inácio, nº 206, na sede da Secretaria Municipal da Integração Social e Cultural e Esportes. É necessário levar cópias de CPF, RG, comprovante de endereço, comprovante de matrícula e foto 3×4.

Passe Livre Estudantil

O Passe Livre Estudantil dá ao estudante o direito de duas viagens por dia e até 48 viagens mensais, para deslocamento de ida e volta da instituição de ensino. O saldo do cartão não é acumulativo e, por isso, se o estudante não utilizat todas as viagens, no mês seguinte será creditado apenas o complemento das 48 viagens. O número creditado leva em consideração os dias letivos de cada mês,  informando pela instituição de ensino.

A cobertura de atendimento abrange Abadia de Goiás, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bela Vista de Goiás, Bonfinópolis, Brazabrantes, Caldazinha, Goianápolis, Goiânia, Goianira, Guapó, Hidrolândia, Nerópolis, Nova Veneza, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo, Terezópolis de Goiás e Trindade.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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