Prazo para cadastro e recadastro do Passe Livre Estudantil termina dia 30

Catraca de coletivo com cartão estudantil

A pouco mais de duas semanas do prazo final para o cadastro e recadastro do Passe Livre Estudantil (PLE), em 30 de abril, um total de 87.894 alunos já realizaram o procedimento, em Goiânia e Anápolis. A estimativa do Governo de Goiás é de que esse número chegue a 90 mil ao final. Gerido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds), o PLE dá direito a 48 viagens gratuitas por mês no transporte coletivo de Goiânia, da região Metropolitana e de Anápolis.

O cadastro ou recadastro dos beneficiários deve ser feito pelo site. Quanto antes eles fizerem, mais rápido terão acesso ao cartão. A cobertura abrange os municípios de Abadia de Goiás, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bela Vista de Goiás, Bonfinópolis, Brazabrantes, Caldazinha, Goianápolis, Goiânia, Goianira, Guapó, Hidrolândia, Nerópolis, Nova Veneza, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo, Terezópolis e Trindade.

Este ano, os cartões de todos os alunos de Goiânia e da região Metropolitana estão sendo trocados, devido a uma modernização feita no sistema no intuito de promover melhorias na entrega dos créditos das passagens aos usuários. O saldo do cartão não é cumulativo e, se o aluno não utiliza todas as passagens, no mês seguinte é depositada apenas a diferença.

Para os estudantes de Anápolis, o processo deve ser realizado na sede da Urban, na Secretaria Municipal de Integração Social, Cultura e Esportes, localizada na Rua General Joaquim Inácio, número 206, no centro da cidade.

Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelos números: (62) 3201-9788 (ligação), (62) 3201-9748 (WhatsApp), (62) 98306-0294 (WhatsApp) ou pelo 0800 648 2222 (RedeMob).

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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