Prazo para declaração de vacina contra aftosa e raiva em gado é prorrogado, em Goiás

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) prorrogou o prazo para a entrega de declaração de vacinação contra aftosa e raiva, bem como a declaração de todo o rebanho existente na propriedade. O prazo vai até o dia 18 de dezembro. A medida foi regulamentada pela Portaria nº 595/2020 da Agrodefesa. 

Segundo o presidente da Agência, José Essadoa decisão de ampliar o prazo para entrega das declarações levou em consideração a atual situação de pandemia causada pelo coronavírus e as recomendações de isolamento social propostas pelo Governo de Goiás, no intuito de evitar a disseminação da Covid-19. 

Outra motivação decorre da necessidade técnico-operacional das unidades locais da Agrodefesa, que nos últimos dias têm recebido mais declarações feitas presencialmente. Os dados são entregues, mas precisam ser lançados no sistema pelos técnicos da Agência, o que exige tempo maior.  

Os procedimentos para as declarações continuam da mesma forma. Criadores que têm mais de 150 animais devem fazer o procedimento obrigatoriamente por via eletrônica no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago). Para isso, precisará ter login e senha, que podem ser obtidos no ícone Sidago no site da Agrodefesa (www.agrodefesa.go.gov.br). 

Já os criadores que têm até 150 cabeças podem fazer as declarações também presencialmente nas Unidades Locais da Agrodefesa, mediante agendamento prévio. A declaração deve ser feita no escritório da Agência do município onde está localizada a propriedade. A lista dos escritórios, com telefones, está no site da Agrodefesa, no link ‘Fale Conosco’, no item ‘Unidades Regionais’. 

No que diz respeito à vacinação, não houve qualquer mudança. Todo o processo foi concluído em 30 de novembro, conforme estabelecido na Portaria nº 516/2020 da Agrodefesa. Portanto, nenhum produtor pode comprar vacinas e aplicar nos animais agora, a menos que haja autorização e supervisão do Serviço Veterinário Oficial. O que muda é apenas a data para entrega das declarações, que passa para 18 de dezembro. 

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Procurador da República abre inquérito para investigar ação da PRF

O procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial, instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os motivos que levaram três policiais rodoviários federais a atirarem diversas vezes contra um carro com cinco pessoas da mesma família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal. Um dos tiros atingiu a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, na cabeça. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Na medida, o procurador determina que a Polícia Federal fique à frente das investigações e que a Polícia Rodoviária Federal forneça a identificação dos agentes envolvidos no caso e a identificação dos autores dos disparos contra o carro da família.

Benones determinou ainda o afastamento imediato das funções de policiamento dos agentes envolvidos, além do recolhimento e acautelamento das armas, de qualquer calibre ou alcance em poder dos agentes rodoviários, independente de terem sido usadas ou não para a realização de perícia técnica. Ele também quer saber se a PRF prestou assistência às vítimas e seus familiares e qual é o tipo de assistência.

O procurador da República Eduardo Benones determinou ainda que a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima, com declaração médica, e a identidade da equipe responsável pelo acompanhamento do tratamento da paciente.

Benones também expediu ofício à Concessionária Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) requisitando as imagens da noite do dia 24, entre 20h e 22h.

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